ESPERAMOS UM ELO QUE NOS UNA
 
Imaruí, SC, 20 de dezembro de 2008
 
Querida Priscila
 
Confesso que escrever para ti é uma delícia, pois assim eu tenho esse indizível prazer como se tu já me pertencesses, é claro, não como a minha propriedade, mas sim como um amor prometido doce e distante.
É lógico que já passa por mim uma sombra de sentimento, na verdade, um encantado devaneio, entretanto, mesmo sabendo das dificuldades, eu alimento muitas esperanças em transformar esse devaneio lírico, num amor verdadeiro, romântico, compartilhado e cheio de loucas emoções.
Não sendo um deus, mas naturalmente um homem, eu confesso que tenho vontade de te amar, te possuir para que, nos consumamos amorosamente para o resto de nossas vidas.
Sinto que tu já fazes murmúrios em meu coração que, apesar da adiantada idade, vive verdadeiros tropeços e soluços quietos.
Eu não sei como e nem quando, mas temos por obrigação em dar uma resposta às nossas almas, que acabaram de se entrelaçar, inexplicavelmente, envoltas por uma magia cheia de encantamento pelos cipós do destino.
Mesmo não te conhecendo pessoalmente, eu confesso que sinto falta de ti, pois o meu devaneio é tão grande que já sinto o teu cheiro de sensual mulher.
Às vezes, em meus delírios eu sinto que te abraço, ficando misteriosamente envolvido pelo teu suposto perfume e pelo calor embriagante do teu corpo macio e santo.
Gostaria muito de te amar, amar de amor, amar de carícias, amar-te sexualmente, olhando nos teus pretos olhos e beijando enlouquecido de amor os teus lábios transbordantes de volúpia.
Assim sonho que deveríamos ficar perdidos um no outro, até que a fada dos sonhos nos leve para o paraíso dos amantes.
Esta declaração de benquerer e de amor é o meu presente de Natal e ano novo.
Se esse sonhado amor estiver escrito nas estrelas e, se tu estiveres na estrada do meu destino, eu juro que te farei a mulher mais feliz desse mundo.
Beijos.
 
 
 
 
 
 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 07/01/2009
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