Um Dia depois do Adeus

Amanhece, o corpo adoece.

Olhos inchados, boca amarga.

A mente está nublada, cansada.

As mãos estão frias, perdidas.

O sol já não aquece, esquece.

O som do adeus, ecoa e desafina.

A dor transpassa o que a alma já não tinha.

Coração teima em pulsar, amar.

Não há vida nas paredes, estende.

Silêncio predomina, amiga.

Continua o amanhecer, temer.

Realidade fere, então encerre.

Vida se esvai.

Adeus pra nunca mais.

Paula Chaves
Enviado por Paula Chaves em 04/01/2009
Código do texto: T1367564