Um Dia depois do Adeus
Amanhece, o corpo adoece.
Olhos inchados, boca amarga.
A mente está nublada, cansada.
As mãos estão frias, perdidas.
O sol já não aquece, esquece.
O som do adeus, ecoa e desafina.
A dor transpassa o que a alma já não tinha.
Coração teima em pulsar, amar.
Não há vida nas paredes, estende.
Silêncio predomina, amiga.
Continua o amanhecer, temer.
Realidade fere, então encerre.
Vida se esvai.
Adeus pra nunca mais.