****Ainda te amo****

A voz que me domina essa mesma me machuca, me fere como punhal desigual, por motivos estes que tu bem sabes, dos lugares por onde andas... Não cabe a mim dizer que sou pra tua pessoa a esposa exemplar, que cuida de teu lar enquanto outras vão contigo badernar, tomar o que prometeste, me encarregou e não cuidou. Se saio da tua vida, irei de cabeça erguida, com a alma ferida, o coração em frangalhos, causado pelos machucados que foi incapaz de curar. Estará comigo no luar, no brilhar do sol, nas minhas linhas escritas que se fazem poesia da alma sofrida...Qual uma criança querendo colo, com medo do escuro, do bicho papão, permanecerei em silêncio no meu canto recordando nós...E, se caso resolveres voltar saiba que o amor que lhe tenho é tamanho que não permite a porta trancar...

Volte, mas venha inteiro, aqui tem essa fêmea masoquista que toda fantasia por amor puro e sincero a tí realiza com grande alegria.

Sua felina fogosa, cadela gulosa, escrava obediente que deseja você somente!

Ainda te amo!

(Dezembro/2008)

Estela Maris
Enviado por Estela Maris em 19/12/2008
Código do texto: T1344553
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