FUSÃO DE ESTIGMAS

À muito tempo, já, nos conhecemos, mas, à pouco, juntos estamos,

já nos deu à percebermos que muita coisa de nós dois perdemos pelo

pouco do se amar que mostramos.

Sabíamos que nos amávamos, amigos meus e seus isso nos diziam, mas

a timidez nos foi inimiga ferrenha e em atitude inibitiva separou ao meio

quem, um ao outro muito queriam-se.

Agora, nesse hoje do presente do tempo que por nós dois passa e nos vê, à sorrirmos, felizes, e curados das tolas cicatrizes que a solidão ao coração repassa, cicatriz de solidão malvada, que, num dia, inesperado dia, se termina, se extíngue, se elimina, ante ao contato direto de estigmas de dois corpos que se fundem numa só alma.

É o nosso caso, mais que nobre, esse, da fusão de estigmas, ao contactar-se que tivemos, dizendo à ambos à que viemos.

Viemos para amarmos em cincronia mais que amiga, além da fusão feita, pois nosso amor se mostrou ser maior que tudo, e lutou e venceu.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 25/11/2008
Código do texto: T1302068
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