Padecimento...

 Não sei onde me perdi, não sei onde ficou a parte

Que levaram de mim

Não sei em que tempo meus pensamentos ficaram

Em grilhões ao acaso de um adeus

Se carrego algo em mim é um grito contido de lamento

Uma nódoa de sentidos arrancados

A espera de uma canção que foi riso na juventude...

A espera da jura que foi feita na infância...

Se sonho ainda é com seus olhos

Que me afogam no oceano gelado das noites escuras

um corpo sem vida que resiste a mim...

Onde se perderam todas as respostas...

Onde, em que momento deixei de existir?

 

Wander Almeida

16/set/2008