mil vezes
Ontem meu vigésimo terceiro aniversário como em todos os anos me faz refletir sobre uma bagagem que carrego comigo por uma vida:- a minha alma.
Aprendi que terei sim muitos amores e que não cabe a mim decidir quando e como vão terminar, afinal venho testemunhando um suceder de fatos e acontecimentos que me deixam confuso;
Afinal sei que de todos eles um vai ser melhor e pior que o outro, doce ou não, mas o mais importante é que todos serão únicos e são deles, são dos meus amores que vou roubar partes pra me construir.
Aprendo todos os dias sem ti, dias em que me lembro todos os minutos à não querer tanto alguém se soubesse que ela não me queria tambem, mas eu sempre as quero.
Meu ultimo amor ainda meche comigo; no fundo, no meu peito.
Dizem que o melhor dos remédios pra amores partidos e corações fracassados são novos amores...se é verdade tal crença, o meu...o meu novo amor está muito atrasado pra chegar e me encontrar eu confesso.
Ontem quando fui te ver pensei em me declarar de novo, zilionésima vez...mas isso é igual demais... e de repente rimos juntos...e por um lapso era a menia de antes que não sei se cresce ou amadurece...
Arriscar aquilo, um momento bom... aquilo que ainda temos...aquilo que não tem nome é dificil , e é incrivel como eu amo o seu cheirinho de shampoo...ou daquele creme de maracujá, sabe...é impossivel te dar motivos, o mais incrivel é que mesmo quando estamos juntos num minuto você acha o lugar perfeito pra por sua cabeça no meu ombro, a facilidade com que você cabe no meu abraço, e de como eu via o sentido no mundo após um beijo seu.
Quando eu te via comendo...como um passarinho, como quando eu te esperava horas pra sair...e como sempre valia a pena,
e como nesses dias de frio quando sinto mais a sua falta, você podia estar tão quentinha...estando 30° abaixo de zero lá fora, e como mesmo nunca admitindo ficava linda de rabo de cavalo, cabelo preso, jeans e camiseta, aquele brilho nos seus olhos quando me contava como foi o seu dia, ou das coisas que gostava... o modo que encontrava minha mão...
Como você ficava linda quando discutia comigo só pra me irritar, e o jeito incrivel e sexy que me beijava após uma surpresa minha, e o modo como me fez sentir que a protegia quando chorava, mesmo a verdade sendo o inverso.
Aquela vez em que me disse que sentia saudades no telefone...
São tantas coisas e boas e más; tantas são as minhas lembranças... lembranças...eu não tenho vontade de parar de escrever...mas é pra apenas mostrar que me lembro de você que estou aqui, dia apos dia....(2007)