Um brinde ao sangue dos ordinários
Aquele entusiasmo era somente meu. Quando findou a luta, percebi. Eu não tinha oponente. Criei suas figuras porque sou guerreiro por natureza. Agora desejo seguir o rumo que a mim se abrir, não como uma estrada, mas com a violência que a infinitude do mar nos apresenta. Continuo em busca de verdadeiras batalhas, e com o entusiasmo sempre em vigília. Farei deste sentimento, o alvo que não se busca, mas para o qual muitos irão se atrair. O “forte” não é rejeitado, sabemos que ele não é aceito, porque, perigoso. Suas navalhas não têm corte, verdade, mas terá sempre o brilho como uma espécie de secreto veneno, a quem necessita de ofuscamento a transparecer em cada raio de luz que delas parte todos os dias. Estou de pé, e minha pele reluz o sangue dos ordinários.