À ALGUÉM QUE FOI EMBORA
À você, alguém que foi embora de meu convívio, me deixando às traças tétricas, que destroçam o que encontram no caminho, pois,
te digo, ainda lúcido, vêz em quando, me pego, eu, em flagrante, a olhar o céu e à calcular a distância quanta do real e virtual intríncico
que me separa de você, não querendo me aproximar do que mais busco
encontrar, o seu doce amor, desolado por aí, o amor, que dizem,
ainda me pertence.
Tenho que bém logo chegar, e, desse amor seu que se predestina meu, me apossar dele antes de que outro dele se aposse com o famoso ''BLÁ,BLÁ,BLÁ'' da conquista, e conquiste-o pra si sem me
consultar.
Porquê, em se tratando de amar não se chega atrasado, não se dorme
no ponto, a ponto de se vir a se ser atropelado pelo adversário que,
está vindo velòzmente, e que ultrapassa por todo sinal que lhe é
proibido, não está nem aí com as consequências, se vai colidir, e em
destroços ficar, basta-lhe ser socorrido pelo amor que ele busca, e
ser levado nos braços, para que seu trauma e feridas sejam curados
com o antibiótico ''PAIXÃO,'' que, medicado, foi lhe dado, sem que,
efeitos colaterais existam, em bém-estar de que o amor, de ora em diante, proporcionar-lhe-a, porquê merece, pois, se chegou na frente.
''DEDICADA À VOCÊ, QUE SE FOI EMBORA''
''DE MIM''