À ALGUÉM QUE FOI EMBORA

À você, alguém que foi embora de meu convívio, me deixando às traças tétricas, que destroçam o que encontram no caminho, pois,

te digo, ainda lúcido, vêz em quando, me pego, eu, em flagrante, a olhar o céu e à calcular a distância quanta do real e virtual intríncico

que me separa de você, não querendo me aproximar do que mais busco

encontrar, o seu doce amor, desolado por aí, o amor, que dizem,

ainda me pertence.

Tenho que bém logo chegar, e, desse amor seu que se predestina meu, me apossar dele antes de que outro dele se aposse com o famoso ''BLÁ,BLÁ,BLÁ'' da conquista, e conquiste-o pra si sem me

consultar.

Porquê, em se tratando de amar não se chega atrasado, não se dorme

no ponto, a ponto de se vir a se ser atropelado pelo adversário que,

está vindo velòzmente, e que ultrapassa por todo sinal que lhe é

proibido, não está nem aí com as consequências, se vai colidir, e em

destroços ficar, basta-lhe ser socorrido pelo amor que ele busca, e

ser levado nos braços, para que seu trauma e feridas sejam curados

com o antibiótico ''PAIXÃO,'' que, medicado, foi lhe dado, sem que,

efeitos colaterais existam, em bém-estar de que o amor, de ora em diante, proporcionar-lhe-a, porquê merece, pois, se chegou na frente.

''DEDICADA À VOCÊ, QUE SE FOI EMBORA''

''DE MIM''

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 11/11/2008
Código do texto: T1277326
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.