O FANTASMA DELA

OLÁ, meu amor do coração, a dias vários que você se foi embora, mas,

sua presença está impregnada pelos ambientes de nossa casa, por

toda parte sinto seu perfume no ar.

Percebo, ainda , por aqui estás, junto a mim, pela casa toda.

Ouço você ralhando com o gato e com cão, que, no tapete da sala

eles se deitaram e que os proibias que isso fizessem.

Sinto que me afagas, que me acarinhas, que, que, que...

Olho pela janela e te vejo no jardim, por entre as flores, mas, caio-me em si, de súbito, me é miragem isso, que me faz mergulhar no marasmo

ilusório sem fim da solidão que sinto sem você aqui comigo.

O ar que respiro me sufoca, cheiro seu cheiro que ainda inebria o

ambiente que presenciou-lhe, e, que, dele auzentou-se, de vêz por todas.

Sei, um mistério está havendo, porquê, embora fôstes, diga-me, óh,

fantasma dela, que muito, me perturba e a paz me tira.

Digo-lhe, ÓH, fantasma dela, embora não vás, fique, permito-lhe,

mores comigo, o tempo que quizeres, por favor, não me abandones,

''ÓH, MISTER SENHOR, FANTASMA DELA''

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 10/11/2008
Código do texto: T1275524
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.