CÂNCER DE UMA TRAIÇÃO
Neste instante deste dia mais ou menos calmo para mim, gostaria,
nestas poucas linhas, relatar-lhe que, houve uma vêz em que eu lhe
disse meu amor e depois repeti por vêses várias no vídeo-tape do
se recordar para lembrar-me de que, dizer, meu amor, a você, por nada deveria ter dito, e esquecer tudo seria-me lógico.
Houveram vêses em que troquei de lugar, as palavras, passei à
chamá-la de amor meu, tudo bém, em nada alterava.
Mas, depois do trágico acontecer sádico súbito do se separar ao
meio o amor que a muito tempo dera certo, pegastes o que sobrou
do seu amor que só meu era e destes a outro, um estranho, que
convidastes a deitar-se em nosso, somente, nosso ninho.
Hoje, com os olhos se banhando na banheira de minhas lágrimas,
já não mais digo as frases, ''MEU AMOR, NEM AMOR MEU,'' digo-lhe,
com amargura no falar, que és amor de outro, ou que, amor de outro és, e, esse é o desespero meu, câncer de traição que me corrói e que,
matar-me irá, com toda certeza absoluta.
''E, COM MINHAS SUTIS E SENTIDAS
LÁGRIMAS CHORADAS POR NOSSO
AMOR TÃO LINDO VIVIDO, ASSINO
ESTA,
COM MUITA TRISTEZA''