CÂNCER DE UMA TRAIÇÃO

Neste instante deste dia mais ou menos calmo para mim, gostaria,

nestas poucas linhas, relatar-lhe que, houve uma vêz em que eu lhe

disse meu amor e depois repeti por vêses várias no vídeo-tape do

se recordar para lembrar-me de que, dizer, meu amor, a você, por nada deveria ter dito, e esquecer tudo seria-me lógico.

Houveram vêses em que troquei de lugar, as palavras, passei à

chamá-la de amor meu, tudo bém, em nada alterava.

Mas, depois do trágico acontecer sádico súbito do se separar ao

meio o amor que a muito tempo dera certo, pegastes o que sobrou

do seu amor que só meu era e destes a outro, um estranho, que

convidastes a deitar-se em nosso, somente, nosso ninho.

Hoje, com os olhos se banhando na banheira de minhas lágrimas,

já não mais digo as frases, ''MEU AMOR, NEM AMOR MEU,'' digo-lhe,

com amargura no falar, que és amor de outro, ou que, amor de outro és, e, esse é o desespero meu, câncer de traição que me corrói e que,

matar-me irá, com toda certeza absoluta.

''E, COM MINHAS SUTIS E SENTIDAS

LÁGRIMAS CHORADAS POR NOSSO

AMOR TÃO LINDO VIVIDO, ASSINO

ESTA,

COM MUITA TRISTEZA''

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 10/11/2008
Código do texto: T1275504
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