Leis ineficazes, famílias tendo tão so-
  mente a dor da perda.
  Estatisticas que não trazem acalento al-
  gum e somente comprovam o sistema falho 
  e arcaico.
  Uma guerra cívil não declarada, choramos
  diante das guerras do mundo mas não vol-
  tamos nossos olhos para nosso país.
  O tráfico o império paralelo que ditam 
  regras e impõe uma justiça obscura.
  Se estes homens do tráfico conseguem o
  poder através de suas leis e trazem para
  si milhares de seguidores, eis a dúvida.
  Como nossos magistrados e governantes 
  não consegue criar leis eficazes e seve-
  ras para cuibir o crime e suas consequên
  -cias.
  Neste momento analiso que talvez seja um
  jogo de interesse.
  O mais esperto lucra e o cívil arca com
  o resultado.
  Leis são criadas na velocidade da conve-
  niência que quanto maior o erriquecimen-
  to daqueles que colocamos para nos repre
  -sentar melhor para eles.
  Mas, leis para nos proteger desta guerra
  urbana caminha a passos lentos.
  Passos lentos como uma corrida de uma 
  lesma e uma tartaruga.
  Choramos, nos revoltamos e indagamos e
  depois nos silenciamos.
  Uma tragédia ontem, outra hoje e tantas
  amanhã.
  Mas as leis do crime prosseguem severas
  e irredutíveis.
  Vemos o Rio maravilhoso, turismo eferve-
  cente e por detrás sangue dos inocêntes
  que perdem suas vidas.
  O sistema político venda os olhos, mais
  vale o dinheiro do turismo do que a dig-
  nidade dos inocêntes.
  Vidas são ceifadas todos os dias, orfãos
  da impunidade trilham o caminho da revol
  -ta e abandono.
  Os direitos humanos não virá bater na 
  porta daqueles que derramam lágrimas de
  sangue, tão pouco o governo auxiliara
  as vítimas.
  Mas ao criminoso toda acessoria sera 
  prestada e havera almas a se compadecer
  do pobre infeliz.
  Resta tão somente a aqueles que sofreram
  a dor da perda visitar a lápide gélida
  do ente queridO e chorar.
  Lágrimas que se misturaram a tantas ou-
  tras já derramadas por pessoas que pas-
  saram pela mesma dor.
  Uma sociedade dizimada pela praga corros
  -siva da coveniência política.
  Governantes que olham para seu mundinho
  de superfluos e se voltam contra a aque-
  les que o desegnaram para representar a
  massa.
 
Para nós vítimas, lágrimas, indagação e uma única per-
  
gunta até quando seremos vítimas silenciadoas por
  uma legislação ultrapassada e governantes omissos.
    -camomilla Hassan-
  
  
  
 
CAMOMILLA HASSAN
Enviado por CAMOMILLA HASSAN em 08/11/2008
Reeditado em 09/11/2008
Código do texto: T1273078
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