AO FECHAR DAS CORTINAS...
Estive pensando como a vida é pequena se comparada à imensidão de coisas que temos pra fazer... Tanta correria, tanta pressa... a vida passando como um pássaro voando para o horizonte.
Assim, temos a sensação de estarmos sentados, olhando a vida se apresentar em nossa frente como um espetáculo que aos poucos vai chegando ao fim. Porque não fazemos as coisas que realmente são importantes? Porque não dizer (em quanto é tempo!) o quanto se ama? Nunca se sabe quando o espetáculo vai acabar!
Tantos momentos desperdiçados...
Lugares que deixamos de ver e conhecer...
Grandes amigos levados pelo esquecimento do tempo.
Certo dia, perguntei a um senhor de muita idade o que ele mais gostaria. Com um sorriso nos lábios respondeu: “Mais 10 anos de vida!”.
São aparentemente pequenas lições que aprendemos, mas que tem um valor construtivo enorme. Temos tanto a aprender em cada dia, cada momento, cada sonho, cada conquista... Cada realização.
Caminhos que nos levam a lugares sem sentido no momento, mas depois que tudo se acerta, percebe-se que deveríamos estar ali... A tão falada “coisa do destino”, pois a vida é sábia e o destino é seu aliado, mesmo sabendo que você talvez não acredite, então faça acontecer!
Sempre que puder, olhe as estrelas e relembrará como é bonita a noite que o cansaço do dia-a-dia te fez esquecer.
Viva o quanto e como puder! Nunca se sabe quando as cortinas se fecham, restando apenas os aplausos finais.
(Wyller Cerutti)