Sou gesto, e às vezes menina arredia, e às vezes Fera das noites, refém de gritos e açoites, que levam embora a magia. 
Deixam-me só
, a pensar.
Nem instante, meu olhar. E nem meu corpo acredita, que verta algum manifesto, de onde a aparencia esconde. Sereia presa no mar.
Daquelas coisas que passam, se arrastam por entre os traços. Sou como um barco vazio, e impedida, e insana; sentindo o frio da distância, desvirginando esperança. Sem velas pra navegar.
Incoerente o momento, Eu retroajo no tempo, Fera ou menina arredia, me transportando ao passado, que a liberdade de fato, concede ao desejo profano, alguma forma de amar.
Mesmo que só por um sonho, inconsequente pecado, misterioso legado, que a solidão indiscreta, vem na janela do quarto, pelo teu nome chamar.
Só mesmo algo, um instante. Na madruga, talvez. Eudizer, venha agora, pra sequestrar o que resta, pra me dizer quem Eu sou. Sem aguentar a espera, suado o pranto, eu quisera, a liberdade constante, talvez Inferno de Dante, e transloucada da vida, abismo dá-me teu
beijo. Meu corpo ao teu se lançar.


Uma pessoa me pediu. Fiz tentando desvendar o seu perfil emocional. Mas sou somente um Poeta, e não sei se acertei. Acho que sim!!!
O Guardião
Enviado por O Guardião em 30/10/2008
Reeditado em 06/08/2014
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