“CARTA AO MEU FILHO”

Espírito Santo, 15 de julho de 1998

Oi Filhão,
Este é meu testamento, não testamento em bens matérias, é mais um testemunho, é na verdade um testamento de bens espirituais.
Ao longo da minha vida olhei pouco por você, sim pouco, pois se estais hoje em dificuldades é por alguma falha minha, pois se esteve seguindo os meus passos e nada deu certo, com certeza a falha é minha, e se nada deu certo por você não conseguir os meus passos é porque eu não lhe ensinei o caminho.
Sabe filho, eu também andei errado, e pior, sabia que estava errado, e dizia aos meus pais aquela famosa frase: “Nada a Ver coroas, nada a ver”.
Somente fui me dar conta que tinha tudo a haver agora que estou quase te perdendo, ou talvez eu já tenha te perdido.
Filho! Se estais revoltado comigo, peço que me perdoe, se estais revoltado com o mundo peço-lhe que tenhas serenidade, mas se estais revoltado com Deus... peço a Ele que te perdoe.
Filho! Deus te abençoe é o que te desejo do teu Pai que muito te ama de todo o meu coração.


Certa feita estava eu assentado a porta de meu estabelecimento comercial quando me deparei com um jovem que vi crescer, e este estava totalmente drogado dentro de um bar que por ironia do destino chamava-se “Bar do Caim”, daí resolvi escrever este texto e eu o entreguei como se fosse ele meu próprio filho, Deus operou tão grandemente que Hoje ele é uma pessoa Cristã e bem sucedida dentro e fora de casa.