Dê-me 100 pessoas como nós, e ergueremos à humanidade...

São poucas as pessoas a se motivar por agir em favor dos que sofrem. Muitos a falar, muitos a fundamentar as razões e as causas da miséria humana, outros tantos a criar estratégias políticas e planos assistencialistas; sem falar naqueles que fazem da miséria, da pobreza, e da carência, os pilares de sustentação de suas crenças. Mas se todos estes cuidássem de praticar suas teorias, com certeza estariam a auxiliar toda à humanidade.

Geralmente o marketing baseado no sofrimento encanta e causa admiração, faz com que muitas pessoas se mobilizem em causas variadas, mas que desaparecem tão rápidamente que não podemos avaliar sequer sua abrangência. Na verdade, eu não admiro muito aqueles que transformam uma coisa feia, em um espetáculo deprimente. Acredito no agir e não no alardear aos quatro cantos, pois quem quer fazer: faz!

E assim caminha à humanidade: muitos a pular no alto dos carros alegóricos, com suas fantasias e luxos, e poucos a empurrar aquele peso (o carro alegórico), no desfile das boas ações, que ao mundo tanto encanta.

Em meu cantinho, tento promover em silêncio algumas ações que não se permitam a publicidade tendenciosa e política, que não atraiam os olhares e exijam reconhecimento. Tento fazer e falar o mínimo possível, sob pena de poder ser deturpado a verdadeira essência e o princípio daquelas ações. Mas eis que em meu quase silêncio encontro pessoas que a mim se unem, e começam a divulgar aquilo que é bom. Hoje somos dois ou três, amanhã seremos quatro, pois o "servir" verdadeiro, não dá status, mas oferece uma satisfação enorme: o sentimento do dever cumprido.

Hoje somos Eu, minha amiga Mazé, e outros que ainda não despertaram para à verdade, mas que poderão estar conosco, de modo a me permitir dizer:

"Dê-me 100 pessoas como nós, e ergueremos à humanidade."

Eduardo Stelman
Enviado por Eduardo Stelman em 09/10/2008
Reeditado em 09/10/2008
Código do texto: T1219544
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