CARTA DE AFLIÇÃO

Hoje escrevo com um nó na garganta, sinto falta do ar que me rodeia. Tenho medo, estou aflita, sinto que meu coração irá parar a qualquer momento. Encontro-me tão só neste Universo, o meu mundo permanece sem cor.

Meus planos se romperam através da minha sina, destino esse meu, que me leva a sofrer uma dor constante, da qual minha alma não suportará mais por muito tempo, e meu corpo cansado está se despedindo lentamente.

Minha vida está tão incerta que nem ao menos sei quem lerá minhas palavras, se é que lerão algo tão fúnebre. Estou triste, muito triste, estou só nesse leito. Ouço o barulho voraz do vento, até ele parece fugir de mim.

Eu sou forte, não duvidei disso em um só segundo, mas, essa enfermidade já se apoderou do meu ser por completo, estou afrontando essa moléstia, só que percebo que é inútil, já não apresento tanto ânimo...

Meus pensamentos vão ficando preso nessa folha de papel, estou tendo dificuldades para continuar a escrever, pois minhas mãos estão tremulas e suadas. Estou perdendo os sentidos e aos poucos estou ficando a mercê da minha essência. Não lamente, não chores, nada acarretará a minha volta!

Adeus!

Thaise Pereira Vieira
Enviado por Thaise Pereira Vieira em 30/09/2008
Código do texto: T1203784
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