Sem Rumo

Ainda lembro de você surgindo,

Repentinamente,

E não muito distante,

Do que eu acreditava...

Ainda mesmo sem querer,

Meu sonho em ti percorreu,

Como pedras que desabam sem aviso,

Num só momento...

Se explicar a vida as vezes é complicado,

Difícil mesmo é viver de sonhos...

Insistir no passado é não crer no fim,

Agente as vezes corre sem saber prá onde...

Se penso e logo existo,

Acredito, porque confio...

Mas em que buraco me escondo?

Talvez eu esteja enquadrado em seu mundo,

Prá saber onde necessariamente deva estar...

Não enxergo a vida do seu jeito,

Somos dois entre milhões,

Nem por isso somos os mesmos,

Seremos intrusos em qualquer lugar...

Podemos estar sem rumo,

Mas bem próximos de chegar,

A um consenso...

Existir, é uma larga fronteira do pensar...