Preferências e Escolhas
A lei que nos rege torna-se implacável ao não deixarmos escolhas. O sentimento nos engana ao pensar que as ilusões apresentadas são reais e que a lei vigente do destino esta a mercê do nosso entendimento, da nossa verdade. Supostamente a este contexto simbólico das multifacetas e possíveis perturbações psíquicas, preferimos acreditar que podemos conquistar as alucinações, abrangendo o conjunto de ações reservadas ao conhecimento. Esse conhecimento investigativo consiste nas abordagens próprias e particulares em respeitar as leis universais. Por todos os caminhos as escolhas e preferências cruzam-se com as informações interiorizadas, centradas nas carências da aprendizagem.
Essencialmente, as leis causadas pelos signos externos propiciam uma espécie de poder imutável, nascemos escravos da mente, constituindo particularidades dos acontecimentos interiores aos somatórios dos processos superiores da formação das atividades do consciente. Divagamos em nado síncrono, por não nos conhecermos, cansamos, e as respostas se distanciam e ancoram em cada sopro da finita existência, passamos como sombras rastejantes e solitárias.
Os paradoxos equilibram nossa ignorância para gravitarmos sobre o conhecimento sem muita culpa, verificam-se as exigências temporais nos reinos da natureza que recria em suas ações e praticas as sementes no outono. Assim, pertecemos a classe animal, germinamos desigualdades, desajustes mentais e solidão coletiva. As preferências suscitam a curiosidade, descobertas e pesquisas das minúcias que em partículas formam a vida, e, tem-se, então, a maior ironia de todos os paradoxos: a morte é a receita para o renascimento. As leituras dos signos nos aproximam e nos desiguala da maioria, o poder de critica, persuasão e reflexão com base nas escritas e oralidade desabrocha o intelecto fomentando o processo de desenvolvimento interno.
As preferências são contempladas impassivelmente, está repleto de princípios, teorias e fatores que temem as revelações minimamente, o esforço para decifra preliminarmente as mudanças não consegue vislumbrar nada se estiver no cume da montanha, adentramos o obscuro e resguardamos a nossa vontade em respeito à iniciação que se apodera do campo vibratório e transpira nos movimentos da renuncia.