Quem sou eu?

Que pergunta ousada de resposta inalcançável!...

Uma resposta errante poderia oferecer a declarar quem sou?

Ou resposta alguma; só um apanhado de furtivas dissimulações.

Uma mulher sim...

E assim uma serpente a rastejar concentricidades.

Uma virgem em repúdio ao cansaço das orgias imprudentes.

Uma matriarca aos seios maduros ardentes em ritos singelos.

E sobretudo anseios, um anelo.

Uma nesga de pudor a, enfim, reverenciar ... o Amor.