Minha amiga distante... II
Alguém que parte deixa uma lembrança.
É uma fruta na cesta, uma flor no jarro,
um pão na mesa, um copo d’água.
Só eu consigo ver este presente que o silencio multiplica,
substância secreta e impartilhável.
E o meu dia é de sol e verdura e nega a morte.
[Túmulo, Lêdo Ivo]
Minha amada Amiga Edite
Despeço-me de ti, com o coração dilacerado pela tristeza da perda e a saudade que fica da pessoa tão querida, tão cara as nossas vidas. Sei que chegou tua hora, mas é difícil e doloroso ser racional num momento como esse, mesmo sabendo que morte e vida são faces da mesma moeda.
Quero te dizer que na tristeza dos olhos de meu filho que ficou sem sua “Vovó Edite”, vi estampado também o amor e o carinho que temos por ti e te agradeço pela oportunidade do convívio, pela presença generosa, solidária e alegre que foi marca registrada da tua passagem entre nós.
Minha amiga, nunca me esquecerei do quanto ficou feliz, o quanto se emocionou quando leu meu texto " MINHA AMIGA DISTANTE" e tantos comentários carinhosos, e que, naquele momento, a decisão de voltar a morar em Maceió, era seu maior desejo.Que pena que não se concretizou!
Nessa última viagem, nós não sabíamos que seria assim, mas agradeço a Deus a oportunidade da despedida, de compartilharmos momentos tão felizes, tão íntimos.E nem sei mais o que te dizer. Apenas pedir licença para parafrasear Manoel Bandeira, pois é assim que te imaginei partindo.
“Edite amiga
Edite boa
Edite sempre sorrindo,
mesmo quando triste.
Imagino Edite chegando ao céu:
- Licença, meu Santo.
E São Pedro, brincalhão:
- Entra Edite. Você não precisa pedir licença. “
Até breve, minha amiga, que os anjos te recebam com alegria e festa, porque é o que você merece.Esteja em Paz.
Maceió 10/09/2008
Alguém que parte deixa uma lembrança.
É uma fruta na cesta, uma flor no jarro,
um pão na mesa, um copo d’água.
Só eu consigo ver este presente que o silencio multiplica,
substância secreta e impartilhável.
E o meu dia é de sol e verdura e nega a morte.
[Túmulo, Lêdo Ivo]
Minha amada Amiga Edite
Despeço-me de ti, com o coração dilacerado pela tristeza da perda e a saudade que fica da pessoa tão querida, tão cara as nossas vidas. Sei que chegou tua hora, mas é difícil e doloroso ser racional num momento como esse, mesmo sabendo que morte e vida são faces da mesma moeda.
Quero te dizer que na tristeza dos olhos de meu filho que ficou sem sua “Vovó Edite”, vi estampado também o amor e o carinho que temos por ti e te agradeço pela oportunidade do convívio, pela presença generosa, solidária e alegre que foi marca registrada da tua passagem entre nós.
Minha amiga, nunca me esquecerei do quanto ficou feliz, o quanto se emocionou quando leu meu texto " MINHA AMIGA DISTANTE" e tantos comentários carinhosos, e que, naquele momento, a decisão de voltar a morar em Maceió, era seu maior desejo.Que pena que não se concretizou!
Nessa última viagem, nós não sabíamos que seria assim, mas agradeço a Deus a oportunidade da despedida, de compartilharmos momentos tão felizes, tão íntimos.E nem sei mais o que te dizer. Apenas pedir licença para parafrasear Manoel Bandeira, pois é assim que te imaginei partindo.
“Edite amiga
Edite boa
Edite sempre sorrindo,
mesmo quando triste.
Imagino Edite chegando ao céu:
- Licença, meu Santo.
E São Pedro, brincalhão:
- Entra Edite. Você não precisa pedir licença. “
Até breve, minha amiga, que os anjos te recebam com alegria e festa, porque é o que você merece.Esteja em Paz.
Maceió 10/09/2008