Último texto...
Atrás de sonhos, realizações, experiências,
Caminha pelas retas e curvas da vida
Fica entre mim e você a distância
Distância de tudo que sempre foi distante
...
Um menino-homem
Alegre e calado
Falante e guardado
Um coração enorme
Que de um lado tem quase a humanidade inteira
E do outro lado, logo ali atrás
Na curvinha onde nem dá pra ver direito
um Band-aid
Band-aid que é seu alicerce e ao mesmo tempo seu flagelo
Tão frágil que a simples brisa o machuca
Tão forte que a tempestade o alimenta
Quando na brisa, tampa seus quatro cantos
a fim de não se deixar encostar muito, só um pouco...
Um quinto canto fica aberto ao topo
Pois tudo que é divino e celeste deixa entrar, aceita e guarda.
Na tempestade ele abre todos seus ângulos e cantos, vira às avessas
E após furacões e ciclones
Estanca seu sangue com a própria lua das noites tempestuosas
Se ergue e caminha
Se protegendo das brisas e enfrentando tempestades
Que as brisas insistam em sua vida
Porque a ferida só cicatriza quando não mais abafada pelo Band-aid
Cicatriza quando permite encostar-te o sopro do universo
Que as tempestades se tornem uma grande diversão
Daquelas de pular grandes poças e de escorregar no chão
ou de beijar descalço na terra e de tão molhada a camisa torcê-la nas mãos
Que o vento te sopre o caminho real e imaginário
E as multi-cores dos milhares de prismas formados pela tempestade,
o conduzam tranquilo e empolgante ao grande pote de ouro
E que o segredo que buscas seja revelado ao teu coração
situando-o num êxtase astral e num ser focal
Essa é minha visão quando deixo de lado meu ego
O remédio já me foi dado
Agora é relaxar e deixar fazer efeito...
Agradeço-te tudo que em mim deixou
Desejo-te coragem
Segue feliz...