OBRIGADO PAI

Pai me perdoa

Se um dia te julguei mal

Se te odiei nos teus desmandos

Se não aprendi a te amar...

Agora que sou pai e até avô

Entendo um pouco tuas dificuldades

A tua ausência de beijos e carinhos

Imagino a vontade que tinhas

De me pegar no colo

De me abraçar e me “lascar” muitos beijos

Mas na tua época

Isto não era coisa de homem...

Espero pai

Que você onde quer que esteja

Possa perdoar o desamor da minha juventude

Porque naquela época eu pensava que você

Era só um plantador de sementes...

Hoje, pai, eu descobri que você foi muito mais

Eu quero te agradecer não só por ter me plantado

Mas também ter semeado em mim

A essência do homem que hoje eu sou...

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 09/08/2008
Código do texto: T1121006
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