O RETORNO
As vezes sentimos uma necessidade de afastarmos de nós mesmos,
para uma busca explícita de uma identidade um pouco já fragilizadas.
Por vezes arredamos tanto,distanciamos tanto,que nos somos privados de nós mesmos em um emaranhado de questionamentos sem replicas ou mesmo treplicas ,ou ate mesmo respostas que nem bem a nós sabatinamos.
Percorremos por caminhos a procura de um apoio,um afago, as vezes ate uma massagem de ego.Em um repente, sem que percebamos, aproximamos à linha do horizonte.Sob a mesma, começamos a vagar sem horizonte algum e a perda se tornam inevitáveis se não sucumbirmos a nós mesmos.Pé ante pé,vamos equilibrando passando pelas emoções reflexões e se não quando, me deparo frontalmente em meu recanto.E neste meu recanto, canto involuntário me encontrando novamente com as minhas emoções,vasões...É o reencontro do meu eu.
E aqui estou eu novamente,diante de minha identidade que é o meu rabiscar, o meu divagar, meus grafados,e as minhas modestas emoções com os meus erros e também os meus acertos.
O escrever,é o ar que me abastece as entranhas,trazendo sentimento e emoções privilegiadas.São privilégios que somente os poetas extraem de seu âmago a dar vasão as suas sensibilidades.
E aqui estou de volta neste reencontro comigo mesmo. Fazendo com que as emoções sejam o néctar que adoçam as nossas almas e nos trazendo inspirações para um novo afagante poetar.