Faça-me vento!

Era o vento que brincava de espalhar seus cabelos no momento em que nossas bocas se beijavam na praia.

Era de novo o vento que, deliciosamente, balançava sua blusa branca mostrando de leve suas formas sob ela, me provocando.

E outra vez o vento sacudia sua saia tornando-a menina divertida diante do incontrolável.

Deslumbrado, até do vento tenho ciúme. Ele que te toca de maneira assintosa, te alegra, te refresca, se insinua. Queria ter o poder do vento para rodopiar no seu corpo e faze-la rir diante do meu deslumbramento. Jogar com seus cabelos, espalha-los, desnorteá-los. Bulir com suas roupas e invadir o que elas escondem.

E depois sair ileso tendo produzido em você emoções e sensações repentinas e incontroláveis.