Somos escolhas
Fiz uma pergunta ao destino, que me retornou em imagens.
O passado longínquo caminhando livremente ao vento e sempre sorrindo, abria-me portas cerradas.
Apenas as saias curtas nas pernas grossas, balançando entre ruas e lugares, seguiam-me.
Hoje fixada mente, eu busco as uvas dos vinhedos visitados e o eco das montanhas serena em Vale Real.
Solitária e feliz conhecia o outro lado da cigana lendo mãos. O seu futuro indagado nas vontades de amar.
O céu azul perguntava sobre as nuvens.
A terra entre as montanhas vermelhas distinguia-se, erguida e soberba, entre os rochedos e o mar, o sol.
Viajaram com os ventos que as sopravam.
Mergulharam no imenso mar solar.
Agora o fluxo, apenas relaxados entre as correntes de calmarias.
Viver e ser apenas o amor.