Indecisão

13 de abril de 2006.

OI... Como vai?

Eu... ando vivendo de ansiedade, de insegurança. Só esperando sua vinda e sempre pensando no pior: que você não vai me querer, só cansou e se enjoou de mim, enquanto eu , a cada dia mais apaixonada. Parece que mais nada tem graça sem você perto de mim.

A cada encontro eu preciso tanto aproveitar você, olhar teus olhos, beijar tua boca, ouvir sua voz doce, macia, mesmo que as palavras sejam fúteis ou vãs.

Não sei se você notou e nem se estou certa, mas eu sempre quis fazer você feliz. Às vezes, me deixava pra outra hora, e essa vontade de ti fazer feliz continua, é só você querer... Talvez não... não basta querer, pois eu resolvi gostar de quem gosta de mim.

Eu não entendi ainda porque você me faz andar sem rumo, pois ta na cara que não vai dar certo. Não existe sentido pra nossa falta de destino. Nós estamos vivendo de momentos, apenas momentos. E momentos não nos leva a nada.

Vai ser melhor eu desistir da idéia de te querer, pois chegará a hora em que teremos que jogar no tudo ou nada. E como o tudo não é possível, restará nada.

Mas eu não conseguirei ver a sede do seu corpo bebendo água em outra. Porém, nada me faz desistir e me calam a boca, a não ser um beijo seu.

Essa carta, se você ler com atenção, será como se você tivesse entrando nos meus pensamentos, pois eles estão justamente assim... confusos.

Então, chego ao final com a seguinte conclusão:

‘SE VOCÊ CONSEGUIR GOSTAR DE MIM, JURO QUE TE FAÇO FELIZ.’

Mas gostar, amar de coração, não da boca pra fora ou forçado. Se você não conseguir, não se preocupe comigo, eu acharei meu caminho.