TANTO AMOR...

São Luís/MA, 15/06/08.

Domingo, 22:00h.

A insônia tomou conta do meu tempo e me encontro aqui sozinha, escrevendo poemas de amor para ti, meu grande amor!
A nossa cama, vazia de ti, está cheia de recordações, plena dos teus vestígios, ainda com o teu cheiro pairando no ar...
O nosso quarto, palco de tantas e inesquecíveis cenas de amor, é o meu refúgio. Estou plena de ti, plena de sonhos, vazia de decisões...
Confesso que não sei como agir ante essa situação que ora perturba a nossa paz e não sei se devo ainda acreditar no teu amor ou por um ponto final na nossa história.
Quando te conheci não fazia idéia da proporção que o nosso relacionamento iria assumir e fiquei assustada ao perceber a extensão desse amor.
Hoje, é difícil me imaginar sem o teu abraço, sem o teu beijo quente, sem o teu sorriso, sem o teu olhar e, ao pensar nisso, percebo o quanto eu sou frágil e indefesa.
Transbordo em minhas inquietações, mergulho em doces divagações, afogo-me em dúvidas, sem saber que rumo seguir... Penso em fugir, logo desisto, sou tua!
Espero um telefonema, quero ouvir a tua voz rouca me pedindo outra chance e faço jogo duro, te torturo, te digo não quando quero te dizer sim, te amo, te quero!
A noite morre, o dia vem, não sei mais dormir sem o teu abraço, sem o teu cheiro, sem o teu amor!
A tua ausência me transforma em terra seca, árida, embrutecida pela dor...
Volta logo! Eu te amo!