A um mentiroso qualquer...

Você já parou pra pensar quanto vale uma verdade? O simples falar de coisas que realmente estão presentes na vida? Decorrer de fatos que aconteceram. Você não sabe o que é verdade. Se não conhece nem sequer o valor de um sorriso sincero, quem dirá o abraço, o beijo. Quantas mentiras você ainda terá que falar para aprender que o ser humano é dotado de sentimentos? Quantas pessoas você ainda vai enganar? Isso te faz feliz? Quantos sonhos você já montou embasados na turva verdade? Quantos? Qual o peso de carregar tantas desculpas ensaiadas? Não me responda nada, só pense. Não quero conhecer suas falcatruas, seus embalos de um mundo sujo, que não é o meu. Não que eu seja sincera a todo tempo, mas jamais aceitaria ver uma lágrima por conta da minha mentira. Não seria capaz de iludir, enganar e metir pra me favorecer. Você me dá nojo! Repulsa. Tudo que eu mais ignoro, você tem. Palmas, ao belo mentiroso. Palmas! Ele engana como ninguém, ele te seduz, ele te larga. E você fica feliz, porque não vai ter ao seu lado alguém áspero, feio, de caráter duvidoso. Livre-se, liberte-se! Ninguém assim traz o bem verdadeiro, só traz o momentâneo, o passageiro. E ele de fato passa. Passa e te deixa triste a princípio, até você conseguir enxergar que agora sim está preparado pra ser feliz. Depois que conheceu seu protótipo, aquela falsa felicidade. Porque é ela que o mentiroso pode te proporcionar.