carta pra muita gente...
Quando por fim seremos capazes de matar o planeta?... Alguma vez o pensamos conscientemente?... Acho que tal vez ao igual que sem propor-nos, ou a propósito, sem motivo aparente ou pela circunstancia, ou a necessidade, que cada um entende segundo a cada um lhe convir, acho que assim como conseguimos exterminar milhares de espécies, muitas cujo nome jamais conheceremos... Assim como fomos capazes de mudar centos de ecos-sistemas, liquidar pela força culturas mais antigas de aquelas pelas que foram substituídas. E muitas e muitas e muitas outras formas de foder-lhe a vida a tanta gente.
Se formos capazes, sem conta nos dar, como aquele que segue uma inércia... Tal vez não fosse tão difícil premer o botão... E duma vez por todas largar tudo a merda!. Tudo pra o caralho!... Por que não seriamos capazes?... Dado um determinado momento, quantos não podem perder os privilégios, neste jogo absurdo de crerem-se deuses. Quantos não vão ver diminuída, mirrada sua capacidade de enriquecimento. E outros a perder sem remédio seus domínios a causa de aqueles mais fortes, novos e pelo tanto com muita mais capacidade de adaptação nas mesmas normas que os velhos ditaram para perpetuar-se eternamente.
E deu-me por me interrogar: Seriamos capazes de destruir todo um planeta?
E deu-me por cismar, e logo teimar e entrar em ração: vocês que pensam, acham que seriam eles, os donos do mundo capazes de rebentar o planeta?
Porque uma coisa bem ser certa: eu não seria, tu tampouco, ele penso que não... E assim pela frente. Mas também de outra volta não seremos nos também culpáveis, por omissão, bem por cinismo, ficarmos sempre aqui deitados a observar como eles, os putos deles, desfazem o mundo. E de novo a murmurar:
- não podíamos, não podíamos... sempre houve ricos e proves, sempre os que mandam e os mandados... Já dizia minha mãe: meu filho tu atento ao trabalhinho... deixa, deixa que os demais se metam nessas brigas!. E coisas deste jeito.
De aí que me deu por cismar: sem eu sentir-me culpável, tal vez pude fazer algo mais, talvez ainda estamos a tempo ainda para fazer-nos ouvir e gritar, gritar, gritar: O Demo de este Mundo também e coisa na que eu tenho, nos todos, algo a achegar...
E de uma vez enviar mail, SMS, e quanto em nossas mãos tiver, como ferramenta, para concreta postura comum de todos os raios dos habitantes de este local, seja por uma vez respeitada: Nós amamos a Mae Terra.
Também as focas? E os Ursos, e cães, e gatos, e ... Arvores da mel, da grande ou pequena folhagem... ate o inseto mais efêmero: a efêmera que vive só um dia, para ele eterno... pois, com que direito fazemos e desfazemos como si fossemos possuidores com cartaz de propriedade.
E agora ademais, pense comigo: eles podem ou não podem em caso de ver-se ruir, levar-nos a todos com eles a falência... então você que opina... devemos ou não agir?.
Agir, sim... mas de que maneira.