Calor humano!
O que vai ser daqui pra frente... Já não sei se agüento mais...
Melhor seria que explodisse uma bomba ou algo assim...
Não gosto de me sentir assim, e sei que estou sendo infantil...
Mas não sei mais como agir, nem a onde ir!
Não sei mais pra que santo devo rezar, não sei se estou certa, não sei mais quem está errado... Não sei mais em quem botar a culpa!
Eu bem sei onde errei, mas sei também os motivos que tive, embora os fins não justifiquem os meios.
Agora eu quero acertar, mas não sei por onde começo a desfazer esse nó imenso que eu mesma fiz. Livros de auto-ajuda já não me servem mais!
Pra ser honesta, nunca me serviram.
Pra ser mais honesta ainda, nunca li nenhum!
O que eu mais desejaria agora era uma companhia, um colo, um carinho...
Não qualquer companhia, nem qualquer colo, nem qualquer carinho...
Eu quero isso de uma pessoa em especial, mas essa me nega até mesmo um simples abraço! Eu já entendi que amor eu não posso pedir... Amor não se pede, e não é pedindo que se consegue! E já que eu não posso pedir amor, quem me dera ter ao menos um pouco de atenção!
Eu passo noites em claro, sonhando com um abraço...
Mas que humanidade é essa em que alguém que ontem dizia que te amava, hoje te nega um simples sorriso?
Minha alma sente frio e fome, meu coração está desabrigado, e eu, estou à beira da loucura! O que peço não é muito, mas para que um possa receber, é necessário que e o outro queira dar! E eu, estou numa situação ridícula porque às vezes chego a mendigar migalhas dessa atenção que eu tanto preciso.
Quando eu ganho um abraço, um bom dia, ou coisa do tipo, ganho junto o meu dia, e um pouquinho de conforto pra esse gasto coração. Fico fazendo planos, tendo idéias que a principio parecem geniais, criando novas esperanças que sempre se frustram! Quando isso acontece, eu vou pro meu cantinho chorar sozinha, abraçada ao travesseiro! Estou já ficando com raiva daquele travesseiro! Não agüento mais! Será que pro resto da vida, vou ficar dormindo sozinha, abraçando travesseiro?
Preciso de calor humano, ou logo morrerei de hipotermia.