Eu

Nasci de uma família,humilde mas munidos de bom caráter,e guerreiros incansáveis.Minha cidade natal é Pinhalão,fica no interior do Paraná.

Minha primeira residência foi uma casa cedida,dentro de um campo de

fotebol,em troca dos cuidados de meu pai por aquela propriedade do município.

por essa razão eu deveria ser fanática por esse esporte,mas não sou muito fã desse jogo.Aos sete anos me ingressei na escola,daquele município.Fui boa aluna,obediente e interesseira por aprender.

Antigamente,os professores incentivavam os alunos,com prêmios,

de melhor nota,o mais aplicado,o mais quieto.primeiro,segundo e terceiro lugar.Quantas e tantas vezes,recebi presentes por ser a aluna,mais quieta da sala e sem uma única falta durante o ano.Pela alta autoridade de minha mãe,eu era proibida de causar intrigas com colegas,ou entrar em qualquer briga.Eu diria que fui boba,por não brigar pelo que achava certo,

hoje a experiência de vida,me fez ver,que quando temos razão devemos,

expor nossos sentimentos e ideais.Ainda pequena lembro,que minha mãe trabalhava sem cessar,e nos levava junto ao seu trabalho,pois ela dizia,

que o filho não apronta se está na barra da saia da mãe.

Saíamos de manhã,andávamos quilómetros para colher café,época de frio,

as vezes geava,na noite passada,duas ou três meia cobria nossas mãos,para evitar o frio,e os espinhos secos dos galhos do pé de café.

Eu lembro como se fosse hoje,em cima de escada cantando as famosas músicas do momento enquanto o braço era esticado para alcançar os galhos mais altos cheio de grãos de café.Essa era nossa rotina,de todo dia.Por volta de onze horas,parada para almoço,a refeição ficava ruim por ficar tempo guardada dentro de marmitas de alumínio.

Para conseguir engolir aquela comida prensada,tinha que ser acompanhado por laranjas e bananas,colhido do meio do cafezal,nossa mistura também era apanhada daquele chão,cerralha uma verdura comum do meio de qualquer vegetação.As folhas eram lavadas com a água do garrafão,trazida de casa para saciar nossa sede.

Se eu pudesse passaria essa prática aos meu filhos,que são felizes hoje

mas de forma diferente,eles não precisam colher seu alimento,pois o seu trabalho tem modernidade,se querem frutos vai até o mercado

buscar.Hoje em dia temos facilidades para adquirir nossa alimentação,

basta ter um bom emprego,e tudo se compra na medida do possível.