Alexis...Meu Kim...Meu Pequeno Grande Homem!
PREFÀCIO
Faz tempo........muito tempo...uma eternidade....isso é o que minha emoção me faz sentir. Na verdade só se passaram 4 mêses, 8 dias e quase 7 horas que meu menino se foi. Foi pra onde? Para o Mundo do Criador..e eu fiquei e aqui, no Mundo das Criaturas.
Alexis....esse foi o nome que lhe dei quando ele nasceu, depois de ter sido gerado com amor e ter nascido pelo amor e para o amor.
Alexis, nome de uma música que contava a história de uma menina, mas isso só fui descobrir anos e anos depois, quando ele já era adolescente...rimos muito disso. A questão é que seu pai queria escolher Alexander e eu Alexandre e, decidimos esse impasse, quando ouvimos essa música que o PHOBUS, a Banda da minha vida, tocava e nós dois, tanto o pai dele como eu, gostávamos bastante. Eu na verdade achava a musica "bonitinha", mas o pai dele gostava demais ...juntando o útil ao agradável surigiu o meio termo, ou o termo de concordância: Alexis...Um nome diferente (o que era a vontade do pai) e pequeno e agradável (o que era a minha vontade porque nunca gostei de nomes grandes e muito menos "pomposos").
Pois é...depois de todo esse acerto, ou adaptações, como queiram, nasceu o meu menino no dia 25 de Novembro de 1977, às 4hs da manhã. Ele era tão pequenino...mas tão proporcional, que na verdade, tive medo, meu primeiro sentimento ao saber de seu pêso e seu tamanho: 2.420kg e 42cm....."Nossa, como vou conseguir cuidar dele?"
Essas foram minhas primeiras palavras quando, ainda sem vê-lo, minha médica me deu essas informações. Porém, quando o ví, nossa ele era tão gordinho, seu corpinho era tão compatível, ou seja, como posso explicar, tudo nele era pequenininho, porém na mesma proporção, coxinhas curtas, mas gordinhas, com dobrinhas e tudo, os bracinhos também.....mãoszinhas com dedinho finos e pequenina e os pézinhos, puxa, que alívio foi ver que ele era a carinha toda do pai, com sua cabecinha pequena, o tom da sua pele, os olhinhos bem puxadinhos, porém os dedinhos do pé, esses foram o meu maior presente: eram iguaiszinhos aos meus: dedão redondinho e boludinho e dedinhos pequenos, os três do mesmo tamanho, como os meus e o dedinho minúsculo.....seu pé era o retrato escrito do meu pé, embora todo resto fosse do pai. Sou pisciana e pés me chamam muita atenção e sempre achei os dedos do pés do pai dele muito fininhos e desproporcionais, meio tortos.....os meus, como meu pai dizia, parecia uma massinha que passaram o garfo e deixaram gordinhos, pequenos e perfeitos......meu pai amava meus pés......e eu amei e me vi estampada naquele pequenino ser que tinha sido arrancado de meu ventre, literalmente, porque tive insuficiência placentária e ele ficou grudado na parte de cima da minha enorme barriga de grávida... Como não tive um dedo de delatação, foi feita uma cesáriana e minha médica, grávida de oito mêses, teve que subir na maca para empurrar o Alexis....fez tanta força que fraturou seu dedinho da mão.
Nos pés...Me vi no meu filho, meu primeiro filho, me vi por inteiro em sues péxinhos gordinhos e em seus dedinhos boludinhos e uniformes.
Tinha 19 anos quando ele nasceu...era uma menina e me tornei naquele momento uma mulher. Recebí o grande DOM de minha existência naquele dia 25 de novembro de 1977: O DOM DA MATERNIDADE. Sem esse privilégio, não sei o que teria sido a minha vida. Foi o maior de todos os privilégios, que só se igualou, 6 anos depois, quando trouxe a esse Mundo das Criaturas, ao Nosso mundo, meu segundo filho, o RAPHAEL.
Contar a história do Alexis aqui, no Mundo das Criaturas, pode ser um grande incentivo à todos aqueles que, mesmo sem um histórico médico como o dele, tem como predominante em sua vida, um sentimento que castra, que limita, que interfere demais no Presente pois vivem acumulando informações obtidas no passado, que possam ser reflexivas no futuro...um sentimento que não é nobre e nunca acrescenta, só retira: a Covardia.
Não sei bem se Covardia é sinônimo de Mêdo, mas acho que não integralmente...a Covardia é abrangente em todos os sentidos, o Mêdo não, porque podemos sentir vários tipos de Mêdos e não sermos Covardes, pois eles nos limitam em certas circunstância, mas não nos castra em todas as nossas atitudes...a Covardia talvez seja um mêdo constante de tudo que não conhecemos e não dominamos e nem queremos nos arriscar, pois já determinamos de antemão nossas capacidades e incapacidades, quando julgamos atingir uma maturidade equilibrada e na verdade nem temos idéia de como discernir uma criatura madura, pois não somos...a Covardia impede esse crescimento.
Por vêzes, existem causas e fatôres ocorridos no decorre da vida de cada indivíduo, traumas mesmo que nem seu subconsciente revela porque já sublimou e deixou escondido em recanto escuro de seu ser interior que fazem com que esse indivíduo se torne COVARDE em ação ou reação. Outras vezes, não há nada...só acomodação. Acomodar-se ao que já está pré estabelecido pela sociedae em geral, pela dita "criação" familiar é muito mais fácil, então o NOVO, o desconhecido e temível NOVO, pode vir a desestabilizar tudo que já está previsto e desenhado, e é aí que entra o velho chavão: "Já estava escrito..era DESTINO e ninguém pode mudar, pois tinha que ser assim..."
Contar a história do meu filho na íntegra, talvez me dê a chance de quebrar esse paradoxo que pra mim é totalmente sem sentido, pois, o que é que estaríamos fazendo aqui, no Mundo das Criaturas, se há um Mundo Perfeito acima de nós que é o Mundo do Criador? Por que teríamos que tomar decisões diferentes, a cada minuto, enfrentar situações completamente inesperadas, boas ou ruins, porque haveriam doenças, guerras, disputas, chefias, ricos, pobres? Para que tudo isso?
O Criador nos colocou nessa vida para interpretar um texto que ele já havia escrito anteriormente? E o nascer e o morrer de formas tão diferenciadas, porque tantas possibilidades, se já está escrito, se tudo já está decidido? Não haveria apenas uma forma de nascer e uma de sair de cena, com um tempo pré determinado de vivência, nos apresentaríamos na "Portaria 8" entregaríamos nossos relatórios e iríamos para o Mundo do Criador com uma avaliação de desempenho...se não atingíssemos com Louvor as metas traçadas, teríamos então que voltar e viver mais outro tempo pré determinado e aí nos apresentarmos no "Portão 10" para nova avaliação... Isso é simplesmente e absurdamente fora do contexto... Nosso Destino é traçado segundo a segundo por nós, pelo exercício de nosso Livre Arbítrio.
Passamos nossas vidas a princípio, colhendo o que nossos pais plantaram na sua forma de plantar....essa é o começo do nosso entendimento enquanto ser humano. Daí pra frente, vamos nos adequando e criando nosos próprios métodos de colheita, enquanto dependentes deles e depois, por vontade própria criamos nossos métodos próprios desde a escolha do terreno e das sementes, o preparo da semeadura, a semeadura em si, o cultivo do que escolhemos plantar e, pouco a pouco, nosso terreno vai tomando forma, se delineando pelas nossas escolhas, únicas ou compartilhadas, isso também é uma decisão a ser tomada...todo esse processo de criação de nossa própria forma de ser e estar, agir ou reagir, retirar-se ou permanecer, esse é o Destino que elaboramos através de nossas vontades ou recusas.....esse é o exercício do Livre Arbítrio, único e individual de cada ser humano, criado a imagem e semelhança do Criador, porém com a capacidade de raciocinar e optar, pela razão, pela emoção, pela coragem ou pelos seus própriosmêdos, não os que herdaram.
A forma de meu filho execer o seu Livre Arbítrio me ensinou demais. Hoje vejo cada dia de minha vida ir se revelando segundo a segundo, passo a passo, etapa por etapa, sem planejamento prévio e sem dúvida vivo um dia de cada vez. Isso não quer dizer que não tenha aspirações futuras, que não tenha ansiedade profunda em alcançaar algo que decidi que quero fazer para enriquecer minha história, para melhorar minha qualidade de vida, em todos os sentidos..Claro que tenho! Ele também tinha...e como! Mas sempre fez o que quiz, como quiz à sua maneira, independente se fosse julgado certo ou errado pelos que o cercavam e isso me inclui.
Nunca viveu a revelia da família, nem por um momento! Sempre nos colocava cientes de tudo o que pretendia e até nos ouvia. Ouvia, analisava, quando tinha tempo. Quando não tinha, nos trazia os resultados e aguentava as consequências que por vezes não eram muito favoráveis ás suas expectativas de reação...mas ele já tinha feito e aguentava assumia, admitindo muitas vezes que poderia ter esperado um pouco mais, que tinha sido preciptado, até se desculpando por ações que muitas vezes foram taxadas por todos nós como egoístas...na verdade hoje entendo bem o que o levava a ter esses repentes e saibam todos: ele tinha motivos justos, embora no momento da ação eu não conseguisse ver dessa forma. Hoje, revendo toda sua trajetória, entendo perfeitamente o que o motivava a agir tão rapidamente, sem medir consequências, mas assumindo à sua maneira todas elas, que nem sempre eram confortáveis, muito pelo contrário. Porém o que havia feito e o que sentia fazendo, compensava todo o desconforto posterior e ele sempre dava um jeitinho de consertar...as vezes a longo prazo e isso ele não gostava mesmo! Mas, como uma vez escreveu Guilherme Arantes, músico- poeta,
"Nem sempre tudo na vida é, exatamente do jeito que a gente quer!
Deixa Chover...Deixa a chuva molhar.
Dentro do peito tem um fogo ardendo,
Que Nunca, Nada vai Apagar"
dessa forma ele seguiu vivendo e quando seu fogo apagou no Mundo das Criaturas, se ascendeu no Mundo do Criador e nos iluminou..e agora nós conseguimos dar o seu jeitinho e termionar o que ele deixou pendurado e não resolvido. Ele mesmo nos deu essa condição, mesmo não estando mais do lado de cá. Com as suas possibilidades, saldou o que devia no mundo material e nos deu a possibilidade, com suas conquistas, de Começar uma nova Vida!
Alexis, meu Kim foi uma Criatura Iluminada e hoje é uma Grande Luz que nunca vai nos deixar no escuro ...Nossa Luz no fim de cada túnel que tivermos que nos arriscar a entrar.
Por esses e muitos outros motivos, conto a sua história.
Quem tiver o coração aberto e a mente sadia, vai ler e tirar vários ensinamentos que só podem acrescentar, nunca retirar, pois é uma história que ensina a ter CORAGEM, mesmo com uma infinidade de mêdos circunstanciais. Sentir Mêdo, não desabona ninguém...ele sentia de muits coisas e situações, porém foi umas Criaturas mais CORAJOSAS que conheci em minha vida ...COVARDIA E ACOMODAÇÃO, não faziam parte de seu vocabulário de Ações nessa Vida!
Leiam... É uma linda história de Amor, Generosidade, Paixão e Obstinação...Uma história que nunca vaiter fim para os que realmente fizeram parte delas, pois as lembranças vibram tão positivamente em nossas vidas, que jamais serão esquecidas.
Alexis, Meu Kim é uma presença, mesmo que saudosa, completamente SAUDÁVEL, que jamais será ausência nem perda...Será sempre ENERGIA E LUZ!
(Esse é o Prefácio de uma tentativa de escrever essa linda história...espero ir até o fim)
PREFÀCIO
Faz tempo........muito tempo...uma eternidade....isso é o que minha emoção me faz sentir. Na verdade só se passaram 4 mêses, 8 dias e quase 7 horas que meu menino se foi. Foi pra onde? Para o Mundo do Criador..e eu fiquei e aqui, no Mundo das Criaturas.
Alexis....esse foi o nome que lhe dei quando ele nasceu, depois de ter sido gerado com amor e ter nascido pelo amor e para o amor.
Alexis, nome de uma música que contava a história de uma menina, mas isso só fui descobrir anos e anos depois, quando ele já era adolescente...rimos muito disso. A questão é que seu pai queria escolher Alexander e eu Alexandre e, decidimos esse impasse, quando ouvimos essa música que o PHOBUS, a Banda da minha vida, tocava e nós dois, tanto o pai dele como eu, gostávamos bastante. Eu na verdade achava a musica "bonitinha", mas o pai dele gostava demais ...juntando o útil ao agradável surigiu o meio termo, ou o termo de concordância: Alexis...Um nome diferente (o que era a vontade do pai) e pequeno e agradável (o que era a minha vontade porque nunca gostei de nomes grandes e muito menos "pomposos").
Pois é...depois de todo esse acerto, ou adaptações, como queiram, nasceu o meu menino no dia 25 de Novembro de 1977, às 4hs da manhã. Ele era tão pequenino...mas tão proporcional, que na verdade, tive medo, meu primeiro sentimento ao saber de seu pêso e seu tamanho: 2.420kg e 42cm....."Nossa, como vou conseguir cuidar dele?"
Essas foram minhas primeiras palavras quando, ainda sem vê-lo, minha médica me deu essas informações. Porém, quando o ví, nossa ele era tão gordinho, seu corpinho era tão compatível, ou seja, como posso explicar, tudo nele era pequenininho, porém na mesma proporção, coxinhas curtas, mas gordinhas, com dobrinhas e tudo, os bracinhos também.....mãoszinhas com dedinho finos e pequenina e os pézinhos, puxa, que alívio foi ver que ele era a carinha toda do pai, com sua cabecinha pequena, o tom da sua pele, os olhinhos bem puxadinhos, porém os dedinhos do pé, esses foram o meu maior presente: eram iguaiszinhos aos meus: dedão redondinho e boludinho e dedinhos pequenos, os três do mesmo tamanho, como os meus e o dedinho minúsculo.....seu pé era o retrato escrito do meu pé, embora todo resto fosse do pai. Sou pisciana e pés me chamam muita atenção e sempre achei os dedos do pés do pai dele muito fininhos e desproporcionais, meio tortos.....os meus, como meu pai dizia, parecia uma massinha que passaram o garfo e deixaram gordinhos, pequenos e perfeitos......meu pai amava meus pés......e eu amei e me vi estampada naquele pequenino ser que tinha sido arrancado de meu ventre, literalmente, porque tive insuficiência placentária e ele ficou grudado na parte de cima da minha enorme barriga de grávida... Como não tive um dedo de delatação, foi feita uma cesáriana e minha médica, grávida de oito mêses, teve que subir na maca para empurrar o Alexis....fez tanta força que fraturou seu dedinho da mão.
Nos pés...Me vi no meu filho, meu primeiro filho, me vi por inteiro em sues péxinhos gordinhos e em seus dedinhos boludinhos e uniformes.
Tinha 19 anos quando ele nasceu...era uma menina e me tornei naquele momento uma mulher. Recebí o grande DOM de minha existência naquele dia 25 de novembro de 1977: O DOM DA MATERNIDADE. Sem esse privilégio, não sei o que teria sido a minha vida. Foi o maior de todos os privilégios, que só se igualou, 6 anos depois, quando trouxe a esse Mundo das Criaturas, ao Nosso mundo, meu segundo filho, o RAPHAEL.
Contar a história do Alexis aqui, no Mundo das Criaturas, pode ser um grande incentivo à todos aqueles que, mesmo sem um histórico médico como o dele, tem como predominante em sua vida, um sentimento que castra, que limita, que interfere demais no Presente pois vivem acumulando informações obtidas no passado, que possam ser reflexivas no futuro...um sentimento que não é nobre e nunca acrescenta, só retira: a Covardia.
Não sei bem se Covardia é sinônimo de Mêdo, mas acho que não integralmente...a Covardia é abrangente em todos os sentidos, o Mêdo não, porque podemos sentir vários tipos de Mêdos e não sermos Covardes, pois eles nos limitam em certas circunstância, mas não nos castra em todas as nossas atitudes...a Covardia talvez seja um mêdo constante de tudo que não conhecemos e não dominamos e nem queremos nos arriscar, pois já determinamos de antemão nossas capacidades e incapacidades, quando julgamos atingir uma maturidade equilibrada e na verdade nem temos idéia de como discernir uma criatura madura, pois não somos...a Covardia impede esse crescimento.
Por vêzes, existem causas e fatôres ocorridos no decorre da vida de cada indivíduo, traumas mesmo que nem seu subconsciente revela porque já sublimou e deixou escondido em recanto escuro de seu ser interior que fazem com que esse indivíduo se torne COVARDE em ação ou reação. Outras vezes, não há nada...só acomodação. Acomodar-se ao que já está pré estabelecido pela sociedae em geral, pela dita "criação" familiar é muito mais fácil, então o NOVO, o desconhecido e temível NOVO, pode vir a desestabilizar tudo que já está previsto e desenhado, e é aí que entra o velho chavão: "Já estava escrito..era DESTINO e ninguém pode mudar, pois tinha que ser assim..."
Contar a história do meu filho na íntegra, talvez me dê a chance de quebrar esse paradoxo que pra mim é totalmente sem sentido, pois, o que é que estaríamos fazendo aqui, no Mundo das Criaturas, se há um Mundo Perfeito acima de nós que é o Mundo do Criador? Por que teríamos que tomar decisões diferentes, a cada minuto, enfrentar situações completamente inesperadas, boas ou ruins, porque haveriam doenças, guerras, disputas, chefias, ricos, pobres? Para que tudo isso?
O Criador nos colocou nessa vida para interpretar um texto que ele já havia escrito anteriormente? E o nascer e o morrer de formas tão diferenciadas, porque tantas possibilidades, se já está escrito, se tudo já está decidido? Não haveria apenas uma forma de nascer e uma de sair de cena, com um tempo pré determinado de vivência, nos apresentaríamos na "Portaria 8" entregaríamos nossos relatórios e iríamos para o Mundo do Criador com uma avaliação de desempenho...se não atingíssemos com Louvor as metas traçadas, teríamos então que voltar e viver mais outro tempo pré determinado e aí nos apresentarmos no "Portão 10" para nova avaliação... Isso é simplesmente e absurdamente fora do contexto... Nosso Destino é traçado segundo a segundo por nós, pelo exercício de nosso Livre Arbítrio.
Passamos nossas vidas a princípio, colhendo o que nossos pais plantaram na sua forma de plantar....essa é o começo do nosso entendimento enquanto ser humano. Daí pra frente, vamos nos adequando e criando nosos próprios métodos de colheita, enquanto dependentes deles e depois, por vontade própria criamos nossos métodos próprios desde a escolha do terreno e das sementes, o preparo da semeadura, a semeadura em si, o cultivo do que escolhemos plantar e, pouco a pouco, nosso terreno vai tomando forma, se delineando pelas nossas escolhas, únicas ou compartilhadas, isso também é uma decisão a ser tomada...todo esse processo de criação de nossa própria forma de ser e estar, agir ou reagir, retirar-se ou permanecer, esse é o Destino que elaboramos através de nossas vontades ou recusas.....esse é o exercício do Livre Arbítrio, único e individual de cada ser humano, criado a imagem e semelhança do Criador, porém com a capacidade de raciocinar e optar, pela razão, pela emoção, pela coragem ou pelos seus própriosmêdos, não os que herdaram.
A forma de meu filho execer o seu Livre Arbítrio me ensinou demais. Hoje vejo cada dia de minha vida ir se revelando segundo a segundo, passo a passo, etapa por etapa, sem planejamento prévio e sem dúvida vivo um dia de cada vez. Isso não quer dizer que não tenha aspirações futuras, que não tenha ansiedade profunda em alcançaar algo que decidi que quero fazer para enriquecer minha história, para melhorar minha qualidade de vida, em todos os sentidos..Claro que tenho! Ele também tinha...e como! Mas sempre fez o que quiz, como quiz à sua maneira, independente se fosse julgado certo ou errado pelos que o cercavam e isso me inclui.
Nunca viveu a revelia da família, nem por um momento! Sempre nos colocava cientes de tudo o que pretendia e até nos ouvia. Ouvia, analisava, quando tinha tempo. Quando não tinha, nos trazia os resultados e aguentava as consequências que por vezes não eram muito favoráveis ás suas expectativas de reação...mas ele já tinha feito e aguentava assumia, admitindo muitas vezes que poderia ter esperado um pouco mais, que tinha sido preciptado, até se desculpando por ações que muitas vezes foram taxadas por todos nós como egoístas...na verdade hoje entendo bem o que o levava a ter esses repentes e saibam todos: ele tinha motivos justos, embora no momento da ação eu não conseguisse ver dessa forma. Hoje, revendo toda sua trajetória, entendo perfeitamente o que o motivava a agir tão rapidamente, sem medir consequências, mas assumindo à sua maneira todas elas, que nem sempre eram confortáveis, muito pelo contrário. Porém o que havia feito e o que sentia fazendo, compensava todo o desconforto posterior e ele sempre dava um jeitinho de consertar...as vezes a longo prazo e isso ele não gostava mesmo! Mas, como uma vez escreveu Guilherme Arantes, músico- poeta,
"Nem sempre tudo na vida é, exatamente do jeito que a gente quer!
Deixa Chover...Deixa a chuva molhar.
Dentro do peito tem um fogo ardendo,
Que Nunca, Nada vai Apagar"
dessa forma ele seguiu vivendo e quando seu fogo apagou no Mundo das Criaturas, se ascendeu no Mundo do Criador e nos iluminou..e agora nós conseguimos dar o seu jeitinho e termionar o que ele deixou pendurado e não resolvido. Ele mesmo nos deu essa condição, mesmo não estando mais do lado de cá. Com as suas possibilidades, saldou o que devia no mundo material e nos deu a possibilidade, com suas conquistas, de Começar uma nova Vida!
Alexis, meu Kim foi uma Criatura Iluminada e hoje é uma Grande Luz que nunca vai nos deixar no escuro ...Nossa Luz no fim de cada túnel que tivermos que nos arriscar a entrar.
Por esses e muitos outros motivos, conto a sua história.
Quem tiver o coração aberto e a mente sadia, vai ler e tirar vários ensinamentos que só podem acrescentar, nunca retirar, pois é uma história que ensina a ter CORAGEM, mesmo com uma infinidade de mêdos circunstanciais. Sentir Mêdo, não desabona ninguém...ele sentia de muits coisas e situações, porém foi umas Criaturas mais CORAJOSAS que conheci em minha vida ...COVARDIA E ACOMODAÇÃO, não faziam parte de seu vocabulário de Ações nessa Vida!
Leiam... É uma linda história de Amor, Generosidade, Paixão e Obstinação...Uma história que nunca vaiter fim para os que realmente fizeram parte delas, pois as lembranças vibram tão positivamente em nossas vidas, que jamais serão esquecidas.
Alexis, Meu Kim é uma presença, mesmo que saudosa, completamente SAUDÁVEL, que jamais será ausência nem perda...Será sempre ENERGIA E LUZ!
(Esse é o Prefácio de uma tentativa de escrever essa linda história...espero ir até o fim)