Charles de Foucauld (1858-1916) resumo JB Pereira
Beatificação e canonização
Charles de Foucauld foi declarado venerável em 24 de abril de 2001 pelo Papa João Paulo II e beatificado pelo Papa Bento XVI em 13 de novembro de 2005. Foi canonizado em 15 de maio de 2022.
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Fonte do resumo abaixo: LELOTTE, F. Convertidos do século XX. Agir. 1966. p. 77-94. ---- Tal obra eleição muitos que se despertaram à Fé
catolica Romana Apostólica. Um deles é Thomas Merton. Que ja me debrucei em sua vida e obra. Hoje, vamos a Charles de Foucauld. ------ " ------ Ambos são boas referências nas narrativas na obra Convertidos do seculo XX. Já falei algumas vezes do escrtor e trapista Thomas Merton. Agora, quero destacar o contraste inatigante de Charles de Foucaut: vida de pecado no exercito, logo depois, sua guinada à graça divina. " - Escolheu a melhor parte, essa nao lhe será tirada - disse Jesus" à Marta enquanto Maria, irmã de Lázaro o escutava atenta. Sim, a conversão sincera e frutifera de C. Foucault fez toda a diferença. Quis a vida em Morrocos, onde foi assassinado. Seu martirio o fez galgar o altar da santidade diante do mundo como Testemunho corajoso e anunciante de Jesus. Firme e amoroso com os pobres e faminto, tudo partilhava. Até o não contra as violências... O cristão é sinal de contradição porque escolhe Jesus e a Cruz. Sejamos ávidos de ousadia pelo anúncio de Jesus: viver, amar e servir Jesus nos irmãos. Sejamos firmes e misericordiosos como o Pai ... Vistamo a Armadura de Jesus em Efesios 6,10-20. Amém! --------- " --------- A mesma obra acima (196_) destaca em O místico que encontrou Jesus nos pobres e na oração do deserto do Saara. Da juventude cheias de pecado no exercito ao monge caridoso em Marrocos, teve sinuoso caminho. Abrupta conversão! Teve ótima educação, muito carinho e caprichos satisfeitos pelos criados. O dinheiro, maus colegas, o adolescente afastou-se da Igreja. O Coronel o punia em dias de privação de saída. Detido na cavalaria, fugiu. Hotéis fechavam com receio de suas algazarras. Após a baixa forçada na África, voltou à França. Sem deixar os escândalos. Deus o perseguiu até despertar para a santidade. Houve a guinada estranha: volta à África, de simples soldado a observador até ver-se o eremita. Tornou-se exemplo de soldado. Salvando colegas. Em Marrocos, estudou o islamismo. Fez estudos topográficos e astronômicos e rotas, com riscos de vida pelo desertos e montanhas como esperto explorador, fingindo ser rabino... entre os Árabes desconfiados. Mantinha-se fechado às orações. Era seu Reconhecimento de Marrocos, seu manuscrito, premiado pela Academia Francesa. Retorna à África, para conhecer Argélia. Ao ir a Paris, há lampejos de desejar crer. Por isso, procura o Pe. Huvelin. Em 1886, fez sua Confissão com esse sacerdote. Após dois anos na Palestina, quer ser de Deus. Torna-se trapista de Nossa Senhora das Neves no Arseche. Dedicava-se aos trabalhos. humildes. Vai para Akbes na Síria servir nessa Trapa. Conhece Belém e Nazaré. Vive Jesus silencioso e no trabalho. Estuda teologia em Roma. Em sua tenda em Nazaré, o homem de oração quer ser o pobre de Deus como Jesus se fez pobre por amor de todos nós. Comunga mais, não quer ser padre, pois se vê indigno. Mas, em 9 de junho de 1901, é ordenado padre. Foi para o oásis Beni-Abbes, limite com Marrocos. Dava socorro aos missionários. Lembrava que muitos soldados franceses morreram no combate sem Confissão e sem missa. Era ano de 1909. Já celebrava missa para os Árabes com apoio dos Padres Brancos no Saara. Era o homem caridoso com todos, aos soldados, muçulmanos, escravos, escravas, crianças, idosos... Compra escravos para libertar. Por isso, chamam-no de Irmão Universal. Um dos escravos libertos por ele será a única testemunha de seu martírio. Vivera na solidão, à sombra do sacrário na tenda. Toda agitação morreu no deserto, inclusive lá entregou sua vida, finalmente. À noite, tem as estrelas como parceiras da oração, da solidão, do sono. Agora, sente que "Deus o ama enquanto milhões de homens não sabem que Deus os ama". Avanços fez a outros lugares e casebres, fez postos missionários. Vai para Hoggar, onde fica até morrer. Aí, converte muitos Árabes. Aprende a língua tuaregyes. Chamam-no de Marabu; Foucauld sabe bem essa língua. Ensina a todos a orar: " - Ensina, Deus, quero fazer o bem. Eu amo a Deus de todo coração ❤️." Ensina aos Árabes ali a fazer tijolos para terem casas confortáveis. Tricô para as mulheres. "Quero ser missionário desse povo todo! " Houve guerras entre 1914 e 1916 na região, as pessoas sofriam, Foucauld estava alento para ajudar. O pior ainda virá: os senussitas arrancam o Padre da tenda, amarram-no... Vão buscar Paulo, o empregado de Padre Foucauld. O posto é saqueado. Esses sequestradores se assustam com cameleiros a galope. Esse cameleiros são mortos. Também, o padre é abatido com tiro no ouvido. Em vida, pelo silêncio, oração, caridade, sorriso ao acolher a todos do deserto, fez-se corajoso missionário. A vida oculta, solitária, cheia de sacrifícios no deserto por amor aos Árabes. Neles, vê Jesus abandonado e pobre. Longe da Pátria por escolha, entregaria tudo por imolação e respeito às culturas do deserto. Cuidava dos doentes, confortava os sofridos, promovia o ser humano com cursos de tijolos e tricô. Assim, vive a solicitude e anuncia o Evangelho. " - Assim, morreu, jamais abandonou o seu posto de missionário ali." Essas foram certamente as palavras do Paulo, seu Convertido, seu liberto, seu empregado na tenda. Seu único amigo, depois de Jesus. Anos mais tade, vieram os irmãozinho de Foucauld. Estão em todo planeta!