CARLOS DIAS FERNANDES

Francisco de Paula Melo Aguiar

Em 2024, completou 150 (cento e cinquenta) anos de nascimento de Carlos Augusto Furtado de Mendonça Dias Fernandes, natural de Mamanguape, Estado da Paraíba, nascido em 20 de setembro de 1874 e falecido em 9 de dezembro de 1942, no Rio de Janeiro, foi um dos mais notáveis intelectuais paraibanos de seu tempo: culto, polímata, inteligente, irrequieto, romântico e emocionalmente temperamental, foi um grande incentivador das letras e da juventude paraibana no seu tempo. Foi advogado, pedagogo, jornalista, romancista, crítico e poeta, deixou um grande legado de mais de 450 (quatrocentos e cinquenta) artigos publicados em diversos jornais e revistas e escreveu e publicou 40 (quarenta) livros em diversos gêneros literários. Também foi um dos precursores do vegetarianismo, da defesa dos animais e do feminismo no Brasil. Contribuiu também de maneira decisiva para o movimento naturalista e o movimento simbolista da literatura brasileira no Estado da Paraiba e no nosso pais.

O Cangaceiro é o seu magnum opus.

A sua obra literária pertence a Escola/tradição:

Simbolismo / Naturalismo da literatura brasileira

É de sua autoria o poema:

A VOZ DAS ORIGENS

Todo ser, que nos círculos da Vida

Girando em convulsões e ânsias palpita,

Aspira à placidez indefinida

Da celeste mansão que o sonho habita.

Toda a alma que os anima foi proscripta

D'essa eterna região desconhecida,

De cuja natureza, em vão cogita

O esforço da razão sempre vencida.

Da ave que voa ao verme que rasteja,

Em todo ser, por ínfimo que seja,

Há um secreto desejo de ascendência.

Há um vago desejo que os embala,

Uma voz inefável que lhes fala

De um outro modo de ser n'outra existência.

[Carlos Dias Fernandes, 1901 in "Rosa-Cruz, N.1]

Ante o exposto, é importante enfatizar que Carlos Dias Fernandes é filho de João Nepomuceno Dias Fernandes, médico formado pela tradicional Universidade de Coimbra/Portugal e admirador da literatura clássica, que falava francês e não largava os escritos do poeta trágico, dramaturgo clássico, matemático e historiador francês Jean Baptiste Racine (1639-1699); bem como os escritos do filósofo, teórico político, escritor e compositor genebrino Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). E sua genitora Maria Augusta Saboia Dias Fernandes, mantinha uma indústria de doces caseiros em Mamanguape, uma senhora do lar ou das prendas domésticas. Em sua educação familiarizou-se com o latim, lendo os escritos do poeta clássico romano Públio Virgílio Maro ou Marão (70a.C - 19a.C), autor de três grandes obras da literatura latina: as Éclógas; as Geórgias; e a Eneida, além de uma série de poemas menores a ele atribuídos; Quintus Horatius Flacus (65a.C - 8a.C), filósofo, poeta lírico e satírico romano; e se não bastasse, Carlos Dias Fernandes decorou as estrofes de Os Lusiadas, o mgnum opus do soldado e poeta português Luis Vaz de Camões (1524-1579 ou 1580), o que conservou em sua memória a vida toda.

Ressaltamos de que com 16 (dezesseis) anos de idade deixou sua cidade natal: Mamanguape/PB, para morar com sua tia em Recife e, financiado por seu tio-avô José Adalfo de Oliveira Lima, para estudar Farmácia na capital pernambucana. Porém, com a morte de seu tio-avô, durante uma viagem à Europa, não foi mais possível concluir o curso.

Assim sendo, em 1892, chegou ao Rio de Janeiro e foi morar no bairro do Flamengo, na casa de Rosa Furtado do Nascimento, outra tia sua, e começou a trabalhar em várias atividades para se sustentar. Ingressou na Guarda Nacional por concurso e participou da Segunda Revolta da Armada, ao lado de Floriano Peixoto, então Presidente da neófita República dos Estados Unidos do Brasil. O governo brasileiro concedeu a Carlos Dias Fernandes a patente de tenente do exército e o nomeou praticante dos Correios de São Paulo. Assim sendo, na capital paulista iniciou sua carreira jornalística no Diário Popular, ao lado de José Maria Lisboa.

Posteriormente, volta ao Rio de Janeiro, em 1893, trabalhou em diversos periódicos fluminenses, como Jornal do Commercio, Gazeta da Tarde, O Debate, A Imprensa (secretariando Rui Barbosa, a nossa Águia de Haia) e na Cidade do Rio, de José do Patrocínio. Estreitou laços de amizade com o poeta Cruz e Souza, e na ocasião de sua morte, fundou, em homenagem ao poeta, com Saturnino de Meirelles (1878-1906), Maurício Jobim, Tibúrcio de Freitas e Elysio de Carvalho, as revistas Meridional e Rosa Cruz. Por volta do início do século XX, foi viver em terras amazônicas e lá permaneceu durante cerca de 10 (dez) anos. Em Manaus, se aproximou do renomado intelectual José Veríssimo e envolveu-se em um rumoroso escândalo passional, quando uma jovem da alta sociedade intentou o suicídio por sua causa. Conseguiu ele livrar-se das acusações, sendo absolvido no julgamento. O poeta mudou-se para o Estado do Pará e, em Belém, desenvolveu intensas atividades também ligadas ao jornalismo, trabalhando na Gazeta de Belém e dirigindo o jornal A Província do Pará. Ali, residiu sob a proteção do político Antonio Lemos. Sua relação com esse político (uma espécie de assessor intelectual e político, secretário privado), lhe rendeu duas viagens ao velho mundo (Europa).

São livros publicados da autoria de Carlos Dias Fernandes: Rosa-Cruz (1901); Palma de Acanthos (1901); Solaus (1902); Rosa-Cruz (1904); In memoriam - excerptos de Frei Caetano (1905); Vanitas Vanitatum (1906); Políticos do Norte I: Antonio Lemos (1906); Políticos do Norte II: Augusto Montenegro (1906); Torre de Babel: Contos e Crônicas (1907); A Renegada (1908); Álbum do Estado do Pará (1908); Os Cangaceiros: Romance de costumes sertanejos (1908); A Hevea Brasiliensis (1913); O Rio Grande do Norte (1914); Proteção Os Animais (1914); Noção de Pátria (1914); A Walfredeida (1915); Talcos e Avelorios: Chronicas e conferência (1915); A defesa nacional (1916); A gymnastica (1916); Vegetarianismo (1916); Rui Barbosa: Apóstolo da liberdade (1918); Escola Pittoresca (1918); Discurso (1918); Políticos do Norte III: Epitácio Pessoa (1919); Monografia de Epitácio Pessoa (1919); De "rapazinho" a imperador (1920); Myriam: Poema Dramatico (1920); Tobias: jurista-filósofo (1921); Livro das Parcas: canto e sonetos (1921); A cultura clássica (1921); Sansão e Dalila: Poema dramático dis tempos da independência (1921); O algoz de Branca Dias (1922); Cultura Physica (1923); Terra da Promissão: Poema do Nordeste (1923); O Feminismo: emancipação da mulher pela cultura e pelo trabalho (1923); Infância Proletária (1924); A fazenda e o campo (1925); A vendicta: Novelas e Panfletos (1931); Fretana (1936); Rezas Cristãs (1937); Gestão Brasilixa (1938); Gesta Nostra ( Poema luso-brasileiro) 1942; Última Ceifa (s.d.) - versos inéditos.

Quando visitou a Europa, Carlos Dias Fernandes, percorreu os locais frequentados pelos grandes poetas contemporâneos, em Paris e na Itália, voltando em seguida para o Estado Pará, porém acusações de adultério e até de ter matado um rival em duelo, fizeram-no regressar para o Recife/Pernambuco. Na capital pernambucana, foi estudar Direito, formando-se em 1913, enquanto trabalhava concomitantemente no Jornal do Recife e no Diario de Pernambuco. Na Faculdade de Direito conheceu Maria Lacerda de Moura de quem se tornou grande amigo pessoal. Publicou, em 1908, A Renegada, um romance ao estilo de Émile Zola, que o levou à cadeia, sob a acusação de ferir a moral pública. Foi indultado pelo Presidente da República, Nilo Peçanha, por seus méritos intelectuais. Também no ano de 1908, concorreu a um prêmio de 5 contos de réis em concurso realizado pelo Governo de Pernambuco para a composição da letra do Hino de Pernambuco, cuja melodia de autoria do paulista Nicolino Milano, já era a vencedora para música. Perdeu para o poeta Oscar Brandão da Rocha. Escreveu o romance "Os Cangaceiros" na forma de folhetim, publicado no "Jornal Pequeno" do Recife, uma espécie de tabloide no periodo de setembro a novembro de 1908, e assinado com o pseudônimo "Jayme Aroldo".

Por outro lado, passamos a transcrever o pensamento do escritor José Lins do Rego Cavalcanti, sobre Carlos Dias Fernandes, seu contemporâneo:

[...]

"Lembro-me dele como de um espanto da minha adolescência. Vejo-o de cabeleiras negras, de olhos vivos, de cabeça luminosa e toda a sugestão de glória me parecia na frente… Falava-se dele como de um demônio de carne e ôsso. E lá ia Carlos Dias Fernandes, de chapéu na mão, subindo a Rua Direita, fazendo medo às famílias que viam nele o pecado, o terror, o homem que era uma legenda de insubmissão, de coragem, de heresia. Dizia que não acredita em Deus, não comia carne, que sabia latim mais que os padres, que manobrava o florete como espadachim, que amava todas as mulheres. O governador Castro Pinto trouxera o demônio para dirigir o órgão oficial do governo".

[...]

"Os velhos fugiam dele mas os moços, todos queriam tê-lo como mestre. Criou na Paraíba uma geração que queria não acreditar em Deus, ímpios que falavam em Darwin, que amavam a natureza como única religião digna do homem".

[ José Lins do Rego, 1945 in "Poesia e Vida"].

Assim do, em 1913, Carlos Dias Fernandes chegou à cidade de Parahyba do Norte, a nossa atual João Pessoa, passando a desempenhar a função de diretor da imprensa e do jornal do Governo do Estado da Paraiba - "A União" que ainda resiste e vive os novos tempos em 2024), convidado pelo presidente da província João Pereira de Castro Pinto (1912 a 1916), um mamanguapense como ele. Carlos Dias Fernandes proferiu conferências e publicou livros de gêneros variados: romances, poemas, monografias políticas e opúsculos. Entre estes, republicou o folhetim O Cangaceiro no jornal A União, de fevereiro a março de 1913. Recebeu, em 1917, a encomenda de produzir o livro Escola Pittoresca para o Presidente da Província (governador) Francisco Camillo de Hollanda (1916 a 1920). Sob sua direção, o jornal A União foi uma fecunda escola de jornalismo, por onde passou quase toda a juventude intelectual da época. Com sua presença, o jornalismo político aprimorou-se, a polêmica tornou-se esporte predileto e o meio literário da província teve vibração até então desconhecida. Nesse período, além dos livros do próprio Carlos Dias Fernandes, cerca de duas dezenas foram editadas, numerosos trabalhos de qualidade, como Ensaios de Filosofia e Crítica, de Alcides Bezerra; e A Paraíba e seus problemas, de José Américo de Almeida. Em 1926, com a missão de representar O Paiz e A União, foi ao I Congresso Pan Americano de Jornalistas, em Washington, D. C., EUA, onde foi recebido pelo diplomata pernambucano Manoel Oliveira Lima. Ainda no ano de 1926, o intelectual paraibano foi convidado a participar do III Congresso Mundial de Imprensa realizado em Genebra. Sua presença era reclamada como figura que mais havia se destacado no jornalismo brasileiro. No entanto, após esses momentos áureos no estado, foi embora da Paraíba, em 1928, quando o presidente João Pessoa assumiu o governo do Estado da Pará e que, segundo Eduardo Martins (1976) fez do seu primeiro ato administrativo a demissão de Carlos Dias Fernandes. Ato continuo, regressou, em 1928, para o Rio de Janeiro, casado com Aurora, para trabalhar como crítico literário no jornal O Paiz que, na ocasião, era dirigido pelo seu ex-companheiro do A Província do Pará, Alves de Sousa, e para a Gazeta de Notícias. No entanto, cerca de 30 anos haviam se passado desde a última vez que Carlos Dias Fernandes estivera na capital e esta ausência custou-lhe o apagamento do circuito literário e o enfraquecimento das amizades. Um exemplo disso são suas obras literárias : A Vindicta (1931) e Fretana (1936), romance autobiográfico, que na época não obtiveram repercussão alguma. Carlos Dias Fernandes morreu no dia 9 de dezembro de 1942, no Rio de Janeiro, no Hospital da Cruz Vermelha, sem o devido reconhecimento da intelectualidade e nem dos governos: Federal, Estadual e Municipal. Assim disse o escritor José Lins do Rego Cavalcanti em Poesia e Vida (1945), sobre a morte de Carlos Dias Fernandes: “Morreu quase que esquecido, sem grandes necrológios, com enterro de pouca gente, um homem que teve uma vida que foi de mocidade tumultuosa, agitada de aventuras, cheia de lances perigosos.

Em síntese, Carlos Dias Fernandes é Patrono da cadeira 7 na Academia Paraibana de Poesia, desde 1986, criada e ocupada por Francisco de Paula Melo Aguiar, daí o.motivo da presente homenagem ao ilustre paraíbano tendo em vista o seu sesquicentenário de nascimento ocorrido em 20 de setembro de 2024.

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REFERÊNCIAS

AGUIAR, Francisco de Paula Melo Aguiar. Genealogia, História e Poesia. [Discurso de posse na cadeira 7 - patrono: Carlos Dias Fernandes- Academia Paraibana de Poesia]. João Pessoa/PB: UNIGRAF, 1986. Disponível in.: <https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7311876 > .Acesso em 20/09/2024.

Alphonsus de Guimaraens, Luis Delfino, Cruz e Souza; et al. (1901). Saturnino de Meirelles, ed. Rosa-Cruz. Rio de Janeiro - RJ: Tipografia do Instituto Profissional. N. I-IV, 45p.)

Alphonsus de Guimaraens, Luis Delfino, Cruz e Souza; et al. (1904). Saturnino de Meirelles, ed. Rosa-Cruz. Rio de Janeiro - RJ: Tipografia Leuzinger. Fasc. I-III, 30-40p.)

BARROS, Euder (1965). O fenômeno estético de Carlos D. Fernandes. João Pessoa/PB: A União. 25 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (1902). Solaus. Paris: Garnier. 117 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (1905). In memoriam - excerptos de Frei Caetano. Belém: Seção de Obras d'A Província do Pará. LV 95p. il.

FERNANDES, Carlos Dias (1906). Filinto Santoro, ed. Politicos do Norte II: Augusto Montenegro. Genova: Stabilimenti Poligrafici S. A. I. C. C. Bacigalupi. 129 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (1906). Vanitas Vanitatum. Belém: Seção de Obras d'A Província do Pará. 123 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (1907). Torre de Babel: Contos e Cronicas. Genova: Stabilimenti Poligrafici S. A. I. C. C. Bacigalupi

FERNANDES, Carlos Dias (1908). «Os Cangaceiros: Romance de costumes sertanejos». Recife. Jornal Pequeno. 29.09.1908 a 12.11.1908

FERNANDES, Carlos Dias (1908). Album do Estado do Pará. Paris: CHAPONET (Jean Cussac). 350 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (1908). Manoel Nogueira de Souza, ed. A Renegada. [S.l.]: Livraria Economica: Imp. Industrial. 268 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (1908). Manoel Nogueira de Souza, ed. Canção de Vesta. Recife: Livraria Economica: Officinas da Livraria Francesa. 43 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (1914). Os Cangaceiros: Romance de costumes sertanejos. Com alguns juizos seleccionados sobre o autor. Parahyba do Norte: Imprensa Official. 133 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (1916). Talcos e Avelórios: chronicas e conferencias. Parahyba: Imprensa Official

FERNANDES, Carlos Dias (1916). Vegetarianismo. Parahyba: Imprensa Official

FERNANDES, Carlos Dias (1918). Escola Pittoresca. Rio de Janeiro: Livraria Leite Ribeiro e Maurillo

FERNANDES, Carlos Dias (1918). Rui Barbosa: Apostolo da liberdade. Conferência no Theatro Santa Rosa: no jubileu intelectual de Rua Barbosa por iniciativa do Exmo. Sr. Dr. Camillo de Hollanda, Presidente do Estado. Parahyba: Imprensa Official. 19 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (1919). Conde Pereira Carneiro, ed. Politicos do Norte III: Epitácio Pessoa. Rio de Janeiro: Officinas Grafficas do Jornal do Brasil. 306 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (1920). Myriam: Poema Dramático. Parahyba: Imprensa Official. 74 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (1921). A Cultura Clássica. Conferência no Liceu Parahybano para solenizar a fundação do Grêmio Vinte e Quatro de Março. Parahyba: Imprensa Official. 23 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (1921). Livro das Parcas. Parahyba: Imprensa Official

FERNANDES, Carlos Dias (1921). Sansão e Dalila: Poema dramático dos tempos da Independencia. Parahyba: Imprensa Official. 79 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (1923). Cultura Physica. Conferência no Theatro Santa Rosa: a pedido do "Clube Remo". Parahyba: Imprensa Official. 41 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (1923). O Feminismo: emancipação da mulher pela cultura e pelo trabalho. Conferência na Escola Normal Official da Província. Parahyba: Imprensa Official

FERNANDES, Carlos Dias (1931). A. Coelho Branco Filho, ed. A Vindicta. Rio de Janeiro: [s.n.] 321 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (1936). Fretana. Rio de Janeiro: Oficinas Alba Editorial. 270 páginas.

FERNANDES, Carlos Dias (24 de agosto de 1914). Protecção aos Animaes. Conferência no Theatro Santa Rosa a convite da Associação Protectora dos Animaes. Parahyba: Imprensa Official

FERNANDES, Carlos Dias (25 de janeiro de 1918). Discurso. Conferência na Festa Civica do "Rio Branco": em homenagem ao Deputado Dr. Maximiano de Figueiredo. Parahyba: Imprensa Official. 11 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (7 de setembro de 1920). De "rapazinho" a Imperador. Conferência no Theatro Santa Rosa: a convite da Associação dos Professores Primários da Parahyba do Norte para comemorar o dia 07 de setembro de 1920. Parahyba: Imprensa Official. 33 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (8 de junho de 1924). Infância Proletária. Conferência no Theatro Santa Rosa: a pedido da "Assistencia Dentaria Infantil". Parahyba: Imprensa Official. 22 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (8 de outubro de 1916). A Defesa Nacional. Conferência no Theatro Santa Rosa. Parahyba: Imprensa Official. 38 páginas

FERNANDES, Carlos Dias (9 de setembro de 1916). «A Gymnastica». A União

FERNANDES, Carlos Dias. João Santos, ed. Politicos do Norte I: Antonio Lemos. Genova: Stabilimenti Poligrafici S. A. I. C. C. Bacigalupi

GOMES, Oasis (1989). «Quem foi Carlos Dias Fernandes». In: Idelette Fonseca dos Santos. A literatura na Paraíba: ontem & hoje. João Pessoa/PB: Fundação Casa de José Américo. 192 páginas

MACHADO, Charliton J. dos Santos; NUNES, Maria da Silva; MENDES, Márcia C. F. (2013). Catharina Moura e o feminismo na Parahyba do Norte. Fortaleza: Edições UFC. 132 páginas. ISBN 978-85-7282-574-0

MARTINS, Eduardo (1976). Carlos D. Fernandes; notícia biobibliográfica. João Pessoa/PB: A União. 231 páginas

MARTINS, Eduardo (1978). A União: jornal e história da Paraíba sua evolução gráfica e editorial. João Pessoa/PB: A União. 338 páginas

MOTA, Mauro (17 de outubro de 1982). «Centenário de Brandão». Recife. Diário de Pernambuco. Ano 157, Nº285, A11

PINTO, Luiz (1960). Homens do Nordeste e Outros Ensaios. Rio de Janeiro/RJ: Gráfica Ouvidor. 182 páginas

SATYRO, Ernani; SOBREIRA, Ivan Bichara (1964). Carlos D. Fernandes (cadeira 32): Discurso de posse e Recepção em solenidade de três de agosto de 1963. João Pessoa/PB: A União. 50 páginas

TRIGUEIRO, Oswaldo (1982). A Paraíba na Primeira República. João Pessoa: A União. 244 páginas

Referência complementar

ACADEMIA PARAIBANA DE LETRAS

Cadeira 32: Patrono: Carlos Augusto Furtado de Mendonça Dias Fernandes.

Cadeira 32: Fundador: Ernâni Aires Sátyro.

ACADEMIA PARAIBANA DE POESIA

Cadeira 7 - Patrono: Carlos Augusto Furtado de Mendonça Dias Fernandes (Carlos Dias Fernandes).

Cadeira 7 : Fundador: Francisco de Paula Melo Aguiar.

Outras Referências

- Academia de Letras do Vale de Mamanguape.

- Biblioteca de Obras Raras Átila Almeida - Universidade Estadual da Paraíba

- Instituto Histórico e Geográfico Paraibano - IHGP

WIKIPEDIA - In.: <https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Carlos_Dias_Fernandes>.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 27/10/2024
Reeditado em 28/10/2024
Código do texto: T8183413
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