CENTENÁRIO DE MINHA MÂE CHIQUITA (04 de outubro de 2024)
A maneira como Rute (uma moabita e não israelita), conheceu e se casou com Boaz, não foi obra do acaso, mas o que eu chamo de soberania de Deus, conforme narrativa da Bíblia, livro de Rute. Dessa união nasceu Obede, que teve um filho chamado Jessé, que se tornou o pai do menino Davi, que um dia viria ser o maior rei de Israel. Acredito que Deus realiza a sua vontade na humanidade, sem tirar a liberdade humana. Essa pequena narrativa me faz pensar de como meus pais se conheceram e tiveram seus filhos.
Como pode uma pessoa nascer em Natal em 21 de setembro de 1924 (meu pai, Alfredo) e em 04 de outubro do mesmo ano, minha mãe nascer em Santana do Matos - RN, distante 194 km uma cidade da outra, se encontrarem e constituírem uma família, cujos descendentes estão espalhados pelo Brasil e na Europa?
Os dois terem vivido tantos anos (ele, viveu 74 e mamãe, 99 anos e 5 meses) é um milagre. Considere que Fleming só descobriu a Penicilina em 1921, a insulina só foi descoberta em 1921, medicamentos fundamentais para muitos nos nossos dias.
Os dois perderam muitos irmãos na infância, o que era muito comum naquela época pela falta de água, higiene, assistência médica e tantas outras coisas. Mas eles foram poupados, não pela vontade deles, mas pela vontade soberana de Deus.
A vontade humana foi ele conhecer mamãe, acompanhando seu avô Alfredo Manso, numa das viagens missionárias à Santana do Matos, quando ela morava ainda no interior. Veio o casamento, filhos (eu sou o segundo), vieram morar no Recife e a vida seguiu.
Se não fosse aquela viagem missionária do bisavô Alfredo e milhares de outros detalhes, que estavam nos eternos propósitos do Senhor, eu não estaria hoje, 04 de outubro de 2024, escrevendo e comemorando o centenário do nascimento de minha querida mãe Chiquita.