Sílvio, o homem que à fé guiava
Os amigos viam no Sílvio
Um exemplo que inspirava.
Escutá-lo era um alívio
Com a sabedoria que passava.
Eles julgavam poder enxergar
Naquele homem, Sílvio, a alameda,
A estrada que iriam trilhar,
Pois é lutando que a vitória chega.
O tempo bem rápido passou,
O comportamento foi mudando.
Toda a fé que o Sílvio demonstrou
Não era o exemplo que ia dando.
Aquele homem, tão bom na teoria,
Não seguia o que dizia ou ensinava.
Quanto mais lhe davam mordomia
Mais o Sílvio “se revelava”.
Hoje, o Sílvio só fala de vingança
E que, caindo, sairá atirando.
Seus ensinos não são mais de esperança,
Nos noticiários estão publicando.
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Da coleção zezediozoniana: “O baú de infelicidade do outro Sílvio”