A sociedade não é justa
família com mãe italiana, pai brasileiro, se desfaz na decada de trinta, em Bom Jesus do Itabapoana, ela se chamava Maria Francisca da Silva ele Ricardo Pereira da Silva, ambos morrem e deixam oito filhos, a mais nova com quatro anos, uma mulher de uma família influente, pega essa menina para criar, mas não registra, mão põe na escola, faz da menina uma escrava branca, aos dezoito anos essa menina se revolta, dá uns tapas nessa mulher e vai no mundo, segue fazendo a única coisa que sabe, se doméstica, se registra adulta, para assinar a carteira de trabalho.
Muitos anos depois um de seus filhos busta a dupla cidadania, é informada que não tem direito, porque sua mãe fez um auto registro.
Que tristeza! Um erro encobre o outro r os governantes não estão nem aí, são pequenas tragédias que não tem a menor importância para uma sociedade egoista.