O penteado
Era uma vez um amigo que se penteava narcisicamente minutos antes de ir dormir. Ajeitava minuciosamente seu topete loiro por cima de seus olhos azuis, e, quando satisfeito, ia deitar-se. Então pergunta-se: para quê? Sonharia consigo mesmo?, Encontrar-se-ia com alguma donzela no além? Se isto, faltava-lhe as moedas sobre as pálpebras.
Mas que nada! Lembrei-me. Antes de deitar-se, ajoelhava-se e orava. Ah! Pois então não querias achegar-te mulambo diante de Deus!