Biografia

                                                                                     R. Santana

 

Rilvan Batista de Santana – A vida é íngrime e imprevisível, somente os fortes sobrevivem.

 

Natural de Lagarto (SE), nascido em 01 de Junho de 1946, foi trazido para Itabuna com 01 (um) ano de idade por Judite Rodrigues Ramos, sua tia e mãe adotiva. Infância pobre, mas criado com princípios morais e dignidade. Estudante de escola pública desde tenra idade. Formado em Filosofia/Matemática, pós-graduado em Psicopedagogia pela FAFI/UESC.

 

Rilvan Batista de Santana lecionou Matemática no curso médio no Colégio Estadual de Itabuna – CEI e Instituto Municipal de Educação Aziz Maron – IMEAM, como professor. Foi vice-diretor e diretor do Colégio Estadual de Itabuna – CEI e Assistente de Direção do IMEAM, foi professor do Colégio Diógenes Vinhaes em Itajuípe, coordenador de área de matemática por vários anos. Publicou seus primeiros artigos e crônicas no semanário SB Informações e Negócios – Itabuna e no jornal Diário de Itabuna. Foi vereador e 1º Secretário do Legislativo itabunense, secretário (secção Itabuna) do Movimento Democrático Brasileiro-MDB, hoje, PMDB. Agraciado com o “Título de Cidadão Itabunense”, em 28 de Julho de 2019, pela Câmera de Vereadores de Itabuna. “Título de Mérito Educacional”, em 16 de outubro de 2019, pela Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC. Membro Fundador da Academia de Letras de Itabuna – ALITA. Na Academia de Letras de Itabuna ocupa a cadeira 09 cujo patrono é Walker Luna. Desde cedo é leitor contumaz de poetas e romancistas brasileiros e estrangeiros, é um autodidata da literatura de ficção.

 

Pais: Leonor Batista de Santana e pai ignorado. Não conviveu com os seus pais biológicos com a idade de 01 (um) ano, foi trazido para Itabuna, por sua tia, Judite Rodrigues Ramos e o marido.

 

Família: Vanda Maria de Santana (cônjuge). Filhos: Ana Paula Batista de Santana (in memoriam), Anne Glace Batista de Santana e Paulo Roberto Batista de Santana.

 

Histórico Escolar: começou o fundamental (curso primário) em escolas do Bairro São Caetano, mas, terminou os três últimos anos na Escola Sagrado Coração de Jesus, professora Nair Assis Menezes. 1º. Ano de Ginásio, Escola Comercial de Itabuna. Concluiu o ginásio e o científico no Colégio Estadual de Itabuna. Vestibular na FAFI, licenciado em Filosofia/Matemática e pós-graduado em Psicopedagogia –UESC.

 

Produção Literária: 24 livros de romances, contos e crônicas, etc. 2 impressos pela Editora t+oito (RJ), “O Empresário” e “Maria Madalena”, o restante, editados em PDF e publicados nas Plataformas dos Livros: Recanto das Letras, Domínio Público (Governo), amazon.com e Bookess e Facebook.

 

Livros Romances: “O empresário”, “Dom Patinhas”, “Maria Madalena”, “O enviado”, “O DNA de Emanuel”, “A face obscura do homem”. Ensaio: “O homem nasce pra ser feliz?”, Livros de contos e crônicas: “Retalhos da vida”, “Guriatã, o intérprete”, “Hanna”, “Atir”, “Carta para Paula”, “Lágrimas Rolando”, “Antologia de Prosa”, “Suor, cacau e sangue”, “Rosas com espinhos”, “O Juiz”, “O menino dos olhos verdes”, “São Caetano”, “Casas mal assombradas”, “Contos e Crônicas”, “Cristais Quebrados” e “Crônicas & Crônicas”.

 

Fatos e curiosidades relevantes: A fundação da ALITA e a posse como membro fundador, na cadeira nº. 09 (Patrono Walker Luna), como membro fundador. Relato - ALITA E AGRAL (texto que celebra a minha entrada na Academia de Letras de Itabuna):

“Itabuna e Ilhéus são duas cidades pujantes do Sul da Bahia que sempre nutriram um ranço de rivalidade comum às cidades interioranas que se compenetram de sua importância no desenvolvimento do seu estado.

Na telenovela Gabriela da rede GLOBO, escrita por George Durst, do romance Gabriela, Cravo e Canela de Jorge Amado e dirigida por Walter Avancini, reforça as nossas considerações dessa construtiva e benigna rivalidade histórica, quando o principal personagem do romance, o caudilho “coronel” Ramiro Bastos, rompe politicamente com o intendente de Itabuna que apoiado pelo jovem político Mundinho Falcão, pleiteiam junto ao governo do estado, separar Itabuna de Ilhéus e torná-la cidade, os meus leitores conhecem o desfecho...

Pois é Mané, não é que após 50 anos de Ilhéus ter sua ALI, Itabuna, hoje, fundou sua ALITA, ou melhor, fundou a ALITA e a AGRAL!... As duas casas literárias irão, certamente, juntar os poetas, os romancistas, os trovadores, os ensaístas, os cronistas, os articulistas, enfim, os valores expressivos da palavra e da escrita.

ALITA foi parida, veio à luz, numa das salas da FICC, às 9:00h, no dia 19 do mês de abril do ano cristão de 2011, e, acalentada nos braços dos preclaros Cyro de Mattos, Dinalva Melo, Ruy Póvoas, Antônio Laranjeira Barbosa, Geny Xavier, Marialda, Gustavo Veloso, Marcos Bandeira e outras mulheres e homens de expressão literária da terra do cacau.

Este “escrevinhador”, o segundo filho de dona Leonor, também, estava lá, não com a mesma competência obstétrica dos demais confrades, mas com o mesmo desejo de vê-la nascer com saúde para daqui alguns anos, ela perambule e troque ideias com suas irmãs gêmeas neste país de Drummond, Cora Coralina, Aluísio de Azevedo, Adonias Filho, Amado Jorge (perdoe-me o trocadilho), João Ubaldo Ribeiro, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Guimarães Rosa e o mulato Lima Barreto, dentre outros, e, o nosso mais louvado escritor, jornalista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, poeta e crítico literário, o mulato, Joaquim Maria Machado de Assis de registro de nascimento e “Machado de Assis” para o povão.

ALITA nasceu do desejo democrático dos seus pais, ou seja, da ideia gerada e amadurecida ao longo dos anos no ventre de mulheres e homens de Itabuna, ela não nasceu de uma transa esporádica, duma pirocada leviana, mas nasceu depois de vários exames e consultas aos ginecologistas e com DNA de mulheres e homens que constroem sonhos.

Parabenizo as duas meninas ALITA e AGRAL, peço o apoio e a compreensão de ALI para suas novas irmãs. Parabenizo, também, os seus padrinhos, Jorge Leal Amado de Faria e Adonias Aguiar Filho, espero que elas cresçam com saúde, sem picuinhas, sem competições, sem rivalidades e abriguem nos seus seios, filhos e filhas naturais e adotivos que honrem essas terras do sem fim de Ilhéus e Itabuna”. Rilvan Batista de Santana – Academia de Letras de Itabuna – ALITA

 

Considerações sobre Walker Luna (Patrono, cadeira nº. 09): “Nunca havia lido uma linha sobre Walker Luna, não conhecia sua obra, não sabia se ele era autor de prosa ou poesia, ou, ambos, eu não sabia se ele havia nascido na Bahia, no Pará, ou, na Cochinchina, mas não manifestei a minha ignorância aos demais confrades, resignei-me com o ensinamento de Paulo Freire: “Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa, todos nós ignoramos alguma coisa”. Voltei para casa e consultei o “Google”, o pai dos burros e não o “Aurélio”, mas não encontrei nada ou quase nada de Walker Luna, agora, meu patrono.

Recorri aos amigos, Antônio Lopes e Eglê, eles enviaram por e-mail algum material, porém, incipiente para o resumo biográfico do patrono, um mês depois, recebi um e-mail do filho de Walker Luna, através do presidente Marcos Bandeira, parabenizando-me pela homenagem que tinha prestado ao seu pai, com a promessa de disponibilizar o material necessário para se elaborar uma descrição mais completa e colocá-la no quadro de patrono, infelizmente, foi tudo.

Walker Luna escreveu pouco, a exemplo de Castro Alves, Álvares de Azevedo, Firmino Rocha, Valdelice Pinheiro e Helena Borborema. Os seus livros: Esses seres de mim (1969), Companheiro (1979), Estação dos pés (1983) e Um ângulo entre montanhas (1985), são no dizer de Telmo Padilha: “... de elaboradíssima tessitura, são personalíssimos e possuem uma ductilidade rara entre os seus companheiros”.

Homem arredio, antissocial, sofrido, se preocupava mais com a qualidade de sua poesia do que quantidade de editoração, ele mereceu de Assis Brasil e de seu conterrâneo Cyro de Mattos, sinceros elogios, para Cyro de Mattos, a poesia de Walker

Luna “possui homogeneidade temática e formal, seus poemas interligam-se por um fio narrativo, um complementando o outro, atingindo níveis vertiginosos, compartilhando perplexidade, angústias, emoção que vibra o ontem e o hoje em sua dicção solitária, ao mesmo tempo em que mistifica imagens.”

Nascido em Itabuna, em 06 de agosto de 1925, começou o curso primário com Dona Etelvina de Andrade e o terminou no Colégio Belfor Saraiva, aos 14 anos, mudou-se para Salvador e concluiu o curso secundário no colégio do professor Hugo Baltazar. Conta-se que não fez curso superior e aos 19 anos radicou-se no Rio de Janeiro, onde começou publicar suas poesias.

Não obstante a escassez de referências bibliográficas do poeta itabunense, sua falta de raízes da região do cacau, fez-se necessário registrar o seu poema: “A cidade Perdida”, extraída do livro: “Um ângulo entre montanhas, ano 1985”, quando o poeta retorna para sua terra natal”. Rilvan Batista de Santana.

 

Att.: Os textos abaixo, foram redigidos na primeira pessoa, pois trata-se de uma transcrição de 02 artigos de minha autoria e são curiosidades biográficas.