Entre a Salmoura
e a Espada ⚔
(Bio/Prosa)
Descansei o meu corpo sob a sua pele para refrescar o labirinto da dor e o incêndio devastador dos meus dias.
Refrescou-me como uma brisa, e deixou a brasa incandescente resfriar.
No assobio do silêncio, repousei a minha insignificância enquanto velava o meu sono. Foram dias e dias de cicatrização.
Só você entenderia como estava meu coração.
Meus cacos feriam monstruosamente a minha alma. Verti sangue, lágrimas na salmoura do demônio a me estrangular.
Quando me levantei, já estava forte o suficiente para erguer a espada e contigo dizer:
— Filha, eu voltei!
Você sorrindo com os olhos brilhando me viu voltar à vida pela primeira vez!
De você só recebo flores,
Amor, força, fé, e carinhos...
Sua pureza nunca vi em ninguém.
Relato sobre as nossas lutas.
Minha e da filhotinha Caramujinha 🐚.