Eu
Eu
Um livro aberto
Um mistério fácil
As vezes difícil
Quase longe, talvez perto
Incompreendida , por ser
Desprendida em viver;
Viver respirando meu ar
Um barco a vela, sem mar
Contando as horas e solta no tempo Voando o assopro do vento
Em mim mesma a cada momento
Livre e presa , mudando e inundando Minhas certezas e ilusões
Sendo sim, diante do não
Sendo plural , dentro do meu singular
Eu sou assim mesma
Mãe, filha , irmã , mulher
Amiga de quem me quiser
Dona da minha natureza
Convicta das minhas certezas
Sincera em cada sorriso
Eu sou assim mesma
Eu, sou eu.
Ariclenes de Castro
( Traduzindo 1% de Pri Scot)