recentemente

QUEM É DAISY

Daisy Aguinaga d’Eibar é um nome artístico.

Aguinaga por conta de um casamento (já desfeito, porém mantive o sobrenome por causa dos filhos) e Eibar é uma homenagem a este lugarejo situado no País Basco o qual tenho enorme curiosidade de conhecer.

Sou professora. Comecei minha carreira trabalhando na pré-escola e encerrei me aposentando como professora universitária, mas continuo professora e mais adiante saberão o motivo.

Nascida no Ex-Estado da Guanabara, Ex-Distrito Federal, Ex-Cidade Maravilhosa, portanto carioca há 3/4 de século, morei no Rio Grande do Sul na infância quando Leonel Brizola era o Governador, segui minha carreira profissional no Rio de Janeiro e, aposentada, migrei para Minas Gerais.

Sempre gostei de desenhar e pintar o que me levou a cursar algumas disciplinas isoladas no IAD/UFJF para aprender as técnicas.

Segura quanto às habilidades desenvolvidas no curso e incentivada pelo professor Guilherme Neder passei a produzir arte e participar de exposições. A primeira Menção Honrosa eu obtive num dos “Salões da Marinha” realizado na Associação de Belas Artes Antônio Parreiras. Frequentei o curso de Escultura ministrado pelo falecido professor-artista Laduzzi e produzi algumas peças.

Expus obras na Reitoria da UFJF, no Pró Música JF, numa loja dos Móveis Rudnick, no Espaço Cultural Mezcla (infelizmente fechado) e adotei também a Arte Digital expondo alguns trabalhos no Youtube. Participei de uma exposição de presépios ao ar livre no Rio de Janeiro com um trabalho de serralheria exposto no Leblon.

Incursionei também pelo paisagismo e jardinagem, fiz alguns trabalhos em residências em Juiz de Fora, porém a falta de mão de obra qualificada e a insipiente cultura do paisagismo à época na cidade levaram-me a cuidar apenas do meu jardim pessoal.

Também enveredei pelo caminho das letras escrevendo contos, versos, peças para teatro e roteiros para curtas metragens. Minha frustração é não ter aprendido música, pois amo os clássicos eruditos.

Fiz umas aulas de artesanato em MDF que, na época, tornou-se uma ‘febre’ na cidade e produzi alguns utilitários.

Dispondo de espaço tanto interno quanto externo construí um atelier para trabalhar em minha arte e para dar aulas de desenho, pintura e modelagem em cerâmica (esta a razão porque eu me sinto ainda uma professora). Nesta ocasião além de alunos provenientes do bairro, tive a oportunidade de receber alunos do IAD/UFJF interessados em trabalhar com cerâmica. O mentor do grupo foi Matheus Burguer, hoje um grande ceramista em Cunha/RJ.

Atribuí ao Atelier o nome Le Clochard, um nome Francês embutido num bairro originalmente habitado por colonos alemães. Clochard é um andarilho e eu, embora sem dar um passo na estrada, sinto-me uma andarilha no mundo da imaginação. Ideias surgem como relâmpagos...

Com a Pandemia do Vírus Corona as atividades do Le Clochard foram interrompidas para a comunidade. Eu não sou adepta de cursos à distância, remotos, virtuais ou assemelhados. Gosto do contato com gente, olho no olho, mão na mão.