José da Silva Rosa (Zé de Filipinha, Zé Rosa)

Por Nemilson Vieira de Morais (*)

Conheci bem de perto esse cidadão de Campos Belos (GO), dos idos passados. — José da Silva Rosa. Bem do início dos anos de 1970.

De garoto, fui amigo de infância de seus filhos, homens: Filon e Felipe. Que, nunca deixei de tê-los em grande estima.

Em 2021, vi e li o informe postado nas redes sociais, sobre os 100 anos, que faria seu José da Silva, em 2007. — Caso estivesse vivo.

... Só desconfio, mas não sei até agora quem produziu e publicou o dito texto. Para que, assim eu pudesse dar com precisão os créditos devidos.

Ainda que fiz parte dessa história, excedi-me em confiança: sem uma autorização do autor do texto do informe, em agregar ao mesmo, algumas palavras por conta própria. Caso precisar, farei os ajustes necessários e tudo voltará ao que era (textualmente falando).

Não removi nada do texto original. Alguns adendos a mais, como já dito...

José da Silva Rosa, era filho de Estêvão Batista e de Joana Silva Rosa. Um homem de origem e de hábitos simples; íntegro, cristão, cultivador de amizades...

Casou-se com Filipa dos Santos e Silva. Natural de Campos Belos. O casal teve 4 filhos: Maria José, Maria da Glória, João Filon e José Felipe; 8 netos; 7 bisnetos e 2 tataranetas.

Sua residência ficava defronte à praça central da cidade; onde está a Igreja Matriz, Nossa Senhora da Conceição. Nela, nessa casa que ele mesmo construiu, viveu por muitos anos; criou e educou os filhos. — Deixou seu legado de honradez, trabalho e bom exemplo...

José da Silva Rosa, — era também carinhosamente conhecido como Zé Rosa, Zé Batista; e mais comumente, por: Zé de Filipinha.

Aprendeu a ler e a escrever, sem tantos atropelos e praticamente, sem frequentar escolas. Porém, possuía uma grande capacidade laboral em tudo que se dispôs a fazer...

Ao longo de sua vida desempenhou variadas ocupações trabalhistas, com louvável desenvoltura. — Dentre elas as de: tropeiro, oleiro, pedreiro, barbeiro, doceiro...

Dotado de um dom artístico, organizou e manteve por um bom período, nessa cidade do Nordeste de Goiás, uma indústria-caseira de colchões. — E os fabricava aos punhados, artesanalmente.

... Com o tempo passou a fazêlos por encomendas. Em maior demanda, aos cidadãos da elite de Campos Belos e de outras cidades vizinhas: Arraias, Paranã, Monte Alegre, Galheiros (hoje Divinópolis)...

A matéria-prima usada na confecção dos ditos colchões, era um tipo de capim bastante macio. Possivelmente colhido nos campos do lugar. — "Sem a degradação ao Meio Ambiente".

Por essa informação é natural entender que seu Zé Rosa, diversificava bastante os pontos de coletas desse material.

Assim, José Rosa com esses suportes de dormir, de superfícies macias e confortáveis para o descanso do corpo, garantiu por um bom tempo, uma boa qualidade do sono de muitos moradores do lugar. De uns não tão e de outros economicamente bem resolvidos de Campos Belos e região.

Seu José de Filipinha também deixou a sua significativa contribuição à Saúde Pública local: como um grande "aplicador de injeções" da cidade. Sempre que, solicitado a esse serviço, com presteza se fazia presente.

— Voluntariamente. Sem cobrar por isso.

Pela carência dos serviços de saúde do lugar, e a falta de profissionais especializados, na época, essa demanda era mesmo muito grande. E seu Zé Rosa, uma vez requisitado na atividade, não se furtava ao atendimento de um paciente (seja quem fosse).

José da Silva Rosa (saudosa memória) nos deixou para estar noutro plano da vida, em 6 de dezembro de 2007, — aos 86 anos. Se vivo estivesse.

Neste mês de dezembro de 2023, tendo nascido em 1921, estaria fazendo seus 102 anos.

*Nemilson Vieira de Morais,

Gestor Ambiental, Escritor, Acadêmico Literário da (ANELCA & ALAB/MG/RMBH).

Texto embasado outro texto, produzido por um membro familiar de seu José da Silva Rosa.

(29:11:23)

Nemilson Vieira de Morais
Enviado por Nemilson Vieira de Morais em 01/12/2023
Reeditado em 02/12/2023
Código do texto: T7944690
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