Poetas e Escritores Capixabas: Estado do Espírito Santo - Brasil: Clério José Borges

Nome: Clério José Borges de Sant´Anna

End. - Rua dos Pombos, n.º 2 – Eurico Salles

Carapina – Serra – ES.

CEP: 29.160 – 280.

Tel.: (027) 3328 07 53

(27) 9 92 57 82 53

E-MAIL: clerioborges2013@gmail.com;

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DADOS PESSOAIS

Data de Nascimento: 15 de setembro de 1950.

Naturalidade: Bairro de Aribiri, Município de Vila Velha, Estado do Espírito Santo

Nacionalidade: Brasileiro

Estado Civil: Casado

Nome do Pai: Manoel Cândido de Sant´Anna

Nome da Mãe: Lyra Borges de Sant´Anna

Cônjuge: Zenaide Emília Thomes Borges

Filhos: Clérigthom Thomes Borges - Nascido a 23 de julho de 1979.

Cleberson José Thomes Borges – Nascido a 18 de novembro de 1981.

Netas:

Christal Fraga Borges

Marina Araújo Borges.

TROVA HOMENAGEM:

ENTRE OS VULTOS DE VITÓRIA,

SEM MEDO DE DESPAUTÉRIO,

QUEM TERÁ LUGAR NA HISTÓRIA

É O AMIGO POETA CLÉRIO.

TROVA DO SAUDOSO PROFESSOR

FRANCISCO FILIPACK, DE CURITIBA/PR

BIOGRAFIA RESUMIDA:

Clério José Borges é Escritor, Historiador, Poeta, Comendador e Trovador Capixaba e nasceu no dia 15 de setembro de 1950, no antigo Patrimônio Quilombola de Aribiri, bairro do Município de Vila Velha, ES, na antiga Rua São José, atual Rua Ramiro Leal Reis, ao lado do Campo do Santos Futebol Clube, no Município de Vila Velha, Estado do Espírito Santo. Filho do Estivador Manoel Cândido de Sant Anna e da Costureira Lyra Borges de Sant Anna.

Clério José Borges trabalhou profissionalmente, como Jornalista do Jornal "A Tribuna", de Vitória, ES. Foi Jornalista iniciante (Foca) e promovido, em seguida, a Repórter e depois a Redator, chegando a função de Chefe de Reportagem, com Carteira Profissional assinada de 01/08/69 a 11/02/70 e de 01/03/71 a 05/07/72. No Jornal A Tribuna, além de Repórter, Redator e Chefe de Reportagem foi comentarista de Cinema. Trabalhou com os consagrados Jornalistas da Imprensa Capixaba, Marien Calixte, Plínio Marchini, Rubinho Gomes, Paulo Bonates, Sérgio Egito, Nelson Serra e Gurgel, Marcelo Rossoni, Maura Fraga, Paulo Maia, Pedro Maia e Vinicius Paulo Seixas e Cláudio Bueno Rocha. Depois teve uma ligeira passagem pelo Jornal O Diário, (já extinto), também de Vitória, ES.

Fundou e preside desde 1º de julho de 1980 o Clube dos Trovadores Capixabas CTC, que em Assembleia Geral Extraordinária realizada no sábado, dia 18 de novembro de 2017, em Eurico Salles, no Município da Serra no Espírito Santo foi transformada em Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, de sigla ACLAPTCTC. Clério é líder na realização de eventos culturais no Estado do Espírito Santo, promovendo anualmente, desde 1981, os Seminários Nacionais da Trova, atualmente denominados Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores. Foi fundador e primeiro Presidente da Academia de Letras e Artes da Serra, ALEAS, fundada no dia 28 de agosto de 1993.

É morador do Município da Serra, ES, desde o dia 20 de fevereiro de 1979, data em que se mudou de Vila Velha para o bairro Eurico Salles, Distrito de Carapina, Serra, ES. É cidadão Vilavelhense por nascimento, cidadão Serrano desde 26 de dezembro de 1994 e cidadão da cidade de Cariacica, ES, desde o dia 14 de julho de 2022.

Funcionário Público Estadual Aposentado tendo atuado na área da segurança pública estadual, exercendo o cargo de Escrivão de Polícia Civil durante 35 anos, onde foi premiado com Elogios e as Medalhas de Bronze, Prata e Ouro da Polícia Civil Capixaba devido à excelência nos serviços prestados em prol da sociedade capixaba. Durante sua vitoriosa carreira policial, Clério José Borges trabalhou em várias Delegacias e exerceu vários cargos de chefia, de modo especial o cargo de chefe de Apoio Administrativo do Departamento de Polícia Judiciária da Serra. Durante seu trabalho como Escrivão de Polícia, anotou gírias e jargões que serviram de base para o lançamento em 2012, de um Livro com cerca de 10 mil Gírias e Jargões da Malandragem.

Foi Conselheiro Titular do Conselho Estadual de Cultura do Espírito Santo, durante quatro anos, de 04/01/1989 a 18/02/1993, onde foi eleito e atuou como Secretário e Vice-presidente do CEC-ES. A designação em 04/01/1989, Decreto Nº 08-P, de 04 de janeiro de 1989, publicado no Diário Oficial do E. Santo foi assinada pelo Governador do Estado, Dr. Max Freitas Mauro, com duração até 1991. Nova nomeação pelo Governador do Estado, como Conselheiro Titular da área de Literatura, representando o CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, em 1991, com duração até 18/02/1993. Conselheiro Suplente de 1994 a 1997. Após 1997 e até o ano 2000, passou a pertencer à Câmara de Literatura do referido Conselho, CEC-ES. Durante o período de atuação no CEC como Conselheiro Titular por quatro anos, exerceu a atividade de Secretário do Plenário e foi eleito, Vice-Presidente por votos dos Membros do Colegiado. Membro da Câmara de Literatura do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Espírito Santo. Na Câmara e no CEC, fez parte de várias Comissões criadas, apreciando processos, emitindo pareceres e participando de Tombamentos históricos, como o Tombamento das ruínas da Igreja de São José do Queimado e tombamento da Mata Atlântica do Espírito Santo.

Clério José Borges foi nomeado pelo Decreto 9905/97, de 24 de setembro de 1997, para compor o primeiro Conselho, como Conselheiro Titular da Área de Literatura, ficando como suplente o Escritor Valdemir Ribeiro Azeredo. A lei que instituiu o Conselho de Cultura da Serra foi de autoria da então Vereadora Márcia Lamas e foi sancionada pelo Prefeito da Serra da época, João Baptista da Motta. Foi do Conselho Municipal de Cultura da Serra, de 24/09/1997 a 20/07/2012, ou seja, durante o período de 14 anos, 09 meses e vinte dias. É Senador da Cultura, título recebido pela Sociedade de Cultura Latina do Brasil, com sede na Cidade de Mogi das Cruzes, São Paulo. É Mestre da Cultura Capixaba desde 30 de setembro de 2023, título recebido em evento folclórico realizado na Praia da Costa em Vila Velha, ES.

Depois de cinco anos de pesquisas, em 1998 publica o Livro "História da Serra", contando a verdadeira história da colonização do município da Serra, com a chegada dos Índios Temiminós do Rio de Janeiro sob o comando do cacique Maracajaguaçu e que, em 1556, se une ao Padre Jesuíta, Braz Lourenço e funda a Aldeia de Nossa Senhora da Conceição, que dá origem a atual cidade da Serra. A 1ª Edição do Livro foi eleita em abril de 1999, como o Melhor Livro do ano de 1998, publicado em prosa no Brasil e a cerimônia oficial de premiação foi realizada sob a presidência da Professora e Acadêmica, Maria Aparecida de Mello Calandra, IWA, Presidente da Sociedade de Cultura Latina do Brasil em Mogi das Cruzes, São Paulo no dia 08 de maio de 1999, no Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno, localizado na Rua Dr. Corrêa, 515, Centro Histórico, na Cidade de Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo.

No dia 15 de setembro de 2005 Clério José Borges foi homenageado como historiador do Município da Serra em solenidade realizada na Sala de Reuniões Flodoaldo Borges Miguel, no Plenário da Câmara Municipal da Serra. Na ocasião Clério recebeu uma Placa Especial, Diploma de Honra ao Mérito, Historiador Serrano. No dia 10 de fevereiro de 2007, em pleno Carnaval Capixaba, Clério José Borges foi homenageado, no Sambão do Povo, em Vitória, ES, como Historiador, pela Escola de Samba, Rosas de Ouro, do Município da Serra, Espírito Santo, presidida pelo Carnavalesco, Marcos Caran. Clério desfilou como Destaque num Carro alegórico pois o enredo "Serra 450 anos de Fundação”, foi baseado no Livro História da Serra, de Clério José Borges.

Pertenceu a Pastoral Familiar (preparação de noivos para o casamento) da Comunidade Católica São Paulo Apóstolo, da Paróquia São José Operário de Carapina, Serra, ES, junto com sua esposa Zenaide Emília Thomes Borges e, a vizinha e amiga, Magnólia Pedrina Sylvestre. Serviu na Pastoral Familiar de 19 de março de 2005 até o dia 19 de agosto de 2022. Foi Ministro da Palavra, comentando, ou seja, partilhando a palavra do Evangelho nas celebrações que são realizadas em substituição a Missa, na Comunidade Católica São Paulo, Paróquia São José Operário, de 05 de agosto de 2008 até o dia 19 de agosto de 2022.

A Igreja Católica possui o laicato, que é presença de pessoas não ordenadas que substituem os Padres em ações dentro da Igreja, dirigindo celebrações, partilhando o evangelho e exercendo algum tipo de serviço engajado nas pastorais e ministérios. A função dos leigos foi ampliada por ocasião do Concílio do Vaticano II (1962-1965), quando os leigos passaram a ter uma atuação mais ativa na Igreja, por causa da falta de padres em muitas comunidades. Para ser habilitado como Ministro da Palavra teve uma formação ministrada pelo Padre Comboniano, o Italiano Pedro Settin.

Envolvido em lutas comunitárias desde o dia 22 de abril de 1979, participando da fundação do Movimento Comunitário do bairro Eurico Salles, na Serra ES, tendo sido o primeiro Vice-Presidente. Clério possui pouco mais de quinze livros publicados, sendo alguns individuais e outros como organizador de Coletâneas e Antologias, destacando-se as obras, “Serra, Colonização de uma Cidade” e o livro “Dicionário Regional de Gírias e Jargões" e a mais recente obra, “A Mulher Heroína do Queimado, Aisha Keto Korowe Detokumbo, Benedita Torreão, Princesa que veio de além-mar.”

Sua formação inicial foi no Colégio Nossa Senhora da Penha, dos Irmãos Maristas, da Cidade de Vila Velha onde estudou o então os Cursos Primário, Ginasial e Científico, que em 2024 correspondia aos Cursos de 1º e 2º graus. No Colégio Maristas, Clério foi também Redator Chefe do Jornal Estudantil O PIONEIRO, em 1967. A Edição do Jornal O PIONEIRO, setembro do mesmo ano de 1967, consta uma reportagem Especial de Clério Borges, com o Título “O Velho Matias”, sobre a descoberta de Petróleo em São Mateus – ES. Como Diretor de Jornalismo do Grêmio Estudantil “Nossa Senhora da Penha”, do Colégio Marista de Vila Velha, organizou o Concurso Nacional Literário “Padre Champagnat” que recebeu de 1º de julho a 15 de outubro de 1967, (dia dos 70 anos da chegada dos Maristas no Brasil), mais de 3 mil redações de aluno Maristas de todo o Brasil. Formou-se em Técnico em Contabilidade. Estudou Direito e Pedagogia na UFES - Universidade Federal do Espírito Santo. Em 1975 classificou-se em 11º Lugar no Exame Vestibular de Direito da UFES, onde haviam cerca de 300 inscritos e apenas 80 vagas. Já em 1979, classificou-se em 21º Lugar no Exame Vestibular de Pedagogia.

No dia 18 de junho de 1987, Clério José Borges concedeu inclusive entrevista a Lúcia Leme, em Rede Nacional, no programa "Sem Censura" da TV Educativa do Rio de Janeiro. O programa Sem Censura começou a ser exibido em 1985 pela antiga TVE, do Rio de Janeiro. É um programa de entrevistas, exibido à nível Nacional, antes pela TV Educativa e depois pela TV Brasil, exibido de segunda a sexta-feira, no período da tarde. O programa já foi apresentado com Lúcia Leme de 1986 a 1996; Leda Nagle, de 1996 a 2017, sendo depois de 2017, apresentado por Vera Barroso. Em 26 de fevereiro de 2024 estava sendo comandado pela apresentadora Cissa Guimarães. Beatriz Gentil Pinheiro Guimarães (Rio de Janeiro, 18 de abril de 1957), mais conhecida como Cissa Guimarães, é uma atriz e apresentadora brasileira.

Em 1987, o CTC, Clube dos Trovadores Capixabas completava sete anos de fundação. Em 1984, por causa da fundação do CTC, o Escritor Eno Teodoro Wanke fundara a FEBET, Federação Brasileira de Entidades Trovistas, reunindo em um único órgão, os vários Clubes e Associações fundados no Brasil, seguindo a estrutura do CTC. O Escritor Eno logo publica um livrote (livro de poucas páginas) denominando o movimento que se iniciava no Brasil em torno da Trova de Neotrovismo. A ida de Clério José Borges no dia 18 de junho de 1987, saindo da cidade da Serra até os estúdios da TV Educativa no Rio de Janeiro, segundo o próprio escritor e historiador da Trova no Brasil, Eno Teodoro Wanke marca e consolida o início do movimento do Neotrovismo no Brasil.

Para divulgar e defender o movimento em torno da Trova no Brasil, denominado Neotrovismo, no ano de 1990, Clério José Borges participa como Convidado Especial, representando o Estado do Espírito Santo, do 1º Congresso Brasileiro de Poesia e Encontro Latino de Casas de Poetas, nos dias 20 a 22 de abril de 1990, na cidade de Nova Prata, interior do Rio Grande do Sul. Clério José Borges proferiu palestra junto com os Escritores: a) Eno Theodoro Wanke (RJ), do Rio de Janeiro; b) Antônio Juraci Siqueira, do Estado do Pará; c) Cláudia Alencar, poeta e atriz de novelas da Rede Globo de Televisão; d) Aracy Balabanian, atriz de novelas da Rede Globo de Televisão; e) Ronaldo Cunha Lima, então Governador da Paraíba e Poeta. A organização do Congresso foi do Escritor Ademir Antonio Bacca, com o apoio do Poeta Nelson Fachinelli.

Clério José Borges pertence ainda as Academia de Letras de Marataízes, Academia de Letras da Cidade de São Mateus, Academia de Letras de Vila Velha, Academia de Letras de Cachoeiro de Itapemirim, Academia de Letras da cidade de Iúna, na região do Caparaó. É Associado do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e do Clube de Intelectuais Franceses. Pertence ainda ao Movimento Poético Nacional, MPN, com sede no Estado de São Paulo; Sociedade de Cultura Latina do Brasil, com sede em Mogi das Cruzes, SP; Casa do Poeta Brasileiro, Poebras, de Porto Alegre, RS; Academia Petropolitana de Letras, da Cidade de Petrópolis, (RJ); Academia Brasileira da Trova, com sede no Rio de Janeiro e Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas, ALCEAR, bem como inúmeras outras entidades, Associações e Academias no Brasil e no Exterior.

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BIOGRAFIA RESUMIDA:

Escritor, Historiador, Poeta e Trovador Capixaba, o Comendador Clério José Borges de Sant Anna, nasceu no dia 15 de setembro de 1950, no bairro de Aribiri, na antiga Rua São José, atual Ramiro Leal Reis, ao lado do Campo de Futebol do time do Santos Futebol Clube, no Município de Vila Velha, Estado do Espírito Santo. Filho do Estivador Manoel Cândido de Sant Anna e da Costureira Lyra Borges de Sant Anna. Ainda bebê, perde o pai vítima de infarto fulminante ocorrido pela madrugada e, é criado pela mãe viúva, sem qualquer orientação paterna. Fez os seus estudos iniciais no Colégio Nossa Senhora da Penha, dos Irmãos Maristas em Vila Velha, tendo posteriormente se formado como Técnico em Contabilidade no Ginásio Espírito Santo, de João de Almeida e Silva, que funcionava no período noturno no Colégio Vasco Coutinho, de Vila Velha, ES. Quando estudava no Colégio dos Irmãos Maristas foi Diretor de Jornalismo e redator do jornal "O Pioneiro", do Grêmio Estudantil Nossa Senhora da Penha.

Ainda no Colégio dos Irmãos Maristas, incentivado pelo Professor de Literatura, Rômulo Lopes de Faria passou a escrever contos infantis, que foram publicados, de 1966 a 1968, no Jornal A GAZETINHA, suplemento Infantil do Jornal A GAZETA, de Vitória, ES, que era dirigido na ocasião pela Jornalista Glecy Coutinho. Em 1967, fundou o "Jornal de Vila Velha" que publicou seis edições de mil exemplares cada. Clério José Borges e Emanuel Barcellos eram os Diretores e Zedânove Tavares Sucupira, o Chefe de Reportagem do Jornal de circulação mensal e, que era impresso numa Gráfica em Cachoeiro de Itapemirim, cidade distante de Vila Velha, sede do Jornal, cerca de 132 quilômetros.

O Jornal "A Tribuna", sempre foi um dos mais conceituados Jornais do Estado do Espírito Santo, disputando a preferência popular com o Jornal A Gazeta. Indicado por um parente, Acquiles Antonaccio, Clério trabalhou no Jornal A Tribuna. Começou como Jornalista Iniciante, ou seja, estagiário que era chamado na época de Foca. Trabalhou de janeiro a março de 1969 e, em seguida foi admitido com Carteira Profissional assinada tendo exercido as funções de Repórter, Redator e Chefe de Reportagem, até 1972. Assim no Jornal A Tribuna foi estagiário, (Foca ou Jornalista iniciante) e exerceu posteriormente as funções de Repórter, Redator e Chefe de Reportagem, tendo trabalhado com os profissionais Marien Calixte, Plínio Marchini, Rubinho Gomes, Paulo Bonates, Sérgio Egito, Nelson Serra e Gurgel, Paulo Maia, José Joaquim Nunes, Pedro Maia, o Motorista Astronauta e os falecidos Vinicius Paulo Seixas e Cláudio Bueno Rocha.

Foi Jornalista Correspondente da revista de notícias da televisão, “Intervalo”, tendo publicado entre outras, uma série de reportagens sobre o caso do cantor Tony Tornado que se atirou do palco em cima da plateia, no I Festival de Verão de Guarapari, (Festival de Verão de Guarapari, o Guaraparistock, como a versão brasileira de Woodstock, nos dias 11,12, 13 e 14 de fevereiro de 1971), causando lesões numa jovem que assistia ao show. Antônio Viana Gomes, mais conhecido como Tony Tornado resolveu voar (stage diving) sobre a plateia quando encerrava a apresentação com seu sucesso BR3, que havia vencido o Festival de Música na Rede Globo de Televisão. Ele caiu sobre a espectadora, Maria da Graça Capôs, que por pouco não ficou paraplégica, mas acabou curada depois que Tornado, com apoio do apresentador de TV, Silvio Santos custeou seu tratamento médico.

Clério José Borges posteriormente trabalhou no jornal "O Diário", como redator e chefe de reportagem, trabalhando com profissionais da qualidade de José Barreto de Mendonça, Rogério Medeiros e Pedro Maia. Nos anos de 1980 e 1981, manteve uma coluna de Trovas no Jornal Correio Popular, de Cariacica, ES. O Jornal circulava semanalmente e era dirigido pelo Jornalista Cleilton Gomes. Nos anos seguintes publicou artigos sobre Trovas e Neotrovismo, em diversos Jornais e Revistas do Brasil e nos Jornais A GAZETA e A TRIBUNA de Vitória, ES. Em 1975 fez Concurso Público para o cargo de Escrivão de Polícia, classificando-se em primeiro lugar, ingressando no serviço público do Estado do Espírito Santo no dia 28 de maio de 1975. Atualmente é Funcionário Público Estadual Aposentado no Cargo de Escrivão, tendo trabalhado durante 35 anos, recebendo Elogios e as Medalhas de Bronze, Prata e Ouro da Polícia Civil do Espírito Santo. Aposentou-se pela Portaria N.º 081, de 18 de janeiro de 2011, publicada na página 05 do Diário Oficial do Estado do Espírito Santo do dia 20 de janeiro de 2011, onde consta, "aposentadoria por tempo de contribuição, a partir de 17 de setembro de 2010, (...), computados 37 anos, 02 meses e 19 dias de tempo de contribuição. (...) Processo 01901621".

Casou-se a 17 de fevereiro de 1979 com a comerciária Zenaide Emília Thomes Borges, tendo desta união nascido os filhos Clérigthom Thomes Borges, nascido em 1979 e Cleberson José Thomes Borges, nascido em 1981, mudando-se para o bairro Eurico Salles, no Município da Serra, ES. É morador da SERRA, ES, desde 1979. Clério esteve envolvido em lutas comunitárias desde 22/04/1979 quando foi um dos organizadores do Movimento Comunitário do Bairro Eurico Salles onde reside, tendo sido o primeiro Vice-Presidente e, atuado posteriormente como Vice-Presidente, Diretor de Jornalismo e Secretário Geral. Pertenceu a Pastoral Familiar (preparação de noivos para o casamento) junto com sua esposa Zenaide e a vizinha e amiga, Magnólia Pedrina Sylvestre da Comunidade Católica São Paulo Apóstolo, da Paróquia São José Operário de Carapina, Serra, ES. Serviu na Pastoral Familiar de 19 de março de 2005 até o dia 19 de agosto de 2022. Foi Ministro da Palavra, comentando, ou seja, partilhando a palavra do Evangelho nas celebrações que são realizadas em substituição a Missa, na referida Comunidade Católica São Paulo, Paróquia São José Operário, de 05 de agosto de 2008 até o dia 19 de agosto de 2022. A Igreja Católica possui o laicato, que é presença de pessoas não ordenadas que substituem os Padres em ações dentro da Igreja, dirigindo celebrações, partilhando o evangelho e exercendo algum tipo de serviço engajado nas pastorais e ministérios. A função dos leigos foi ampliada por ocasião do Concílio do Vaticano II (1962-1965), quando os leigos passaram a ter uma atuação mais ativa na Igreja, por causa da falta de padres em muitas comunidades.

Estudou Direito e Pedagogia na UFES, Universidade Federal do Espírito Santo. A Universidade Federal do Espírito Santo foi criada inicialmente mantida e administrada pelo governo do Estado em dia 5 de maio de 1954. Graças a uma iniciativa do Deputado Federal Dirceu Cardoso a Universidade Estadual acabou se transformando numa instituição federal em ato administrativo do presidente Juscelino Kubitschek, em 30 de janeiro de 1961. Por volta de 1967, o governo federal desapropriou um terreno no bairro de Goiabeiras, ao Norte da capital, pertencente ao Victoria Golf & Country Club, que a população conhecia como Fazenda dos Ingleses e as Escolas e Faculdades que estavam dispersas em vários locais foram concentradas em um único local, o Campus de Goiabeiras que nos dias atuais ocupa uma área em torno de 1,5 milhão de metros quadrados.

Clério Borges em 1975 classificou em 11º Lugar no Exame Vestibular de Direito da UFES, onde haviam cerca de 300 inscritos e apenas 80 vagas. Já em 1979, classificou-se em 21º Lugar no Exame Vestibular de Pedagogia. No ano de 1990, Clério José Borges participa como Convidado Especial representando o Estado do Espírito Santo, do 1º Congresso Brasileiro de Poesia e Encontro Latino de Casas de Poetas nos dias 20 a 22 de abril de 1990, na cidade de Nova Prata, interior do Rio Grande do Sul. Clério José Borges proferiu palestra junto com o Escritor Eno Theodoro Wanke (RJ), do Rio de Janeiro; Antônio Juraci Siqueira, do Estado do Pará e, as Artistas da Rede Globo de Televisão, Cláudia Alencar e Aracy Balabanian e o então Governador da Paraíba e Poeta, Ronaldo Cunha Lima. A organização do Congresso foi do Escritor Ademir Antonio Bacca, com o apoio do Poeta Nelson Fachinelli.

Fundou no dia 1º de julho de 1980, o Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, que em 18 de novembro de 2017, transformou-se em Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, Instituto Social ACLAPTCTC, presidindo a entidade até a presente data. Como Presidente do CTC e da ACLAPTCTC organizou 20 Seminários Nacionais da Trova de 1981 a 2000 e os Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores, de 2001 a 2023, estando previsto para 2024 o XXI Congresso. Promoveu e ajudou na organização de Congressos de Poetas Trovadores em várias Cidades Brasileiras, como Acesita e Timóteo, Minas Gerais, Salvador, na Bahia e, na Ilha de Paquetá bem como, em Magé, no Rio de Janeiro, em São Paulo Capital, na Sociedade Unificadas Augusto Motta, em Bonsucesso no Rio de Janeiro, em Porto Velho, Rondônia com Kléon Maryan e, em Recife e Olinda, Pernambuco, ajudando Alba Tavares Correa. Em 1980/1981 manteve uma coluna de Trovas no Jornal Semanal Correio Popular, de Campo Grande, Cariacica, ES, sob Direção do Jornalista Cleilton Gomes.

Em agosto de 1993, elabora uma carta convocatória do Clube dos Trovadores Capixabas e remete-a para poetas e escritores conhecidos, marcando uma reunião de fundação da Academia de Letras e Artes da Serra. A reunião foi realizada na Câmara Municipal da Serra tendo ao final sido fundada a Academia com Clério como presidente executivo e Dr. Naly da Encarnação Miranda, ex prefeito da Serra em duas ocasiões, sido escolhido Presidente de honra e orador. O ex-vereador e Professor, Carlos Dorsch foi eleito Secretário Geral. Clério Borges foi o idealizador da Academia de Letras e Artes da Serra já que a Carta de Convocação para a Reunião foi assinada por Clério José Borges como Presidente do CTC Clube dos Trovadores Capixabas. Em 06/08/2012 assume novamente a Presidência da ALEAS até 28/08/2014. Em 28/08/2016 assume a Vice-Presidência da ALEAS até 28/08/2018.

Em 1998 publica o Livro "História da Serra", contando a verdadeira história da colonização do município da Serra, com a chegada dos Índios Temiminós do Rio de Janeiro sob o comando do cacique Maracajaguaçu e que, em 1556, se une ao Padre Jesuíta, Braz Lourenço e funda a Aldeia de Nossa Senhora da Conceição, que dá origem a atual cidade da Serra. A 1ª Edição do Livro foi adotada pela Secretaria Municipal de Cultura que adquiriu 500 exemplares e foi eleita em abril de 1999, como o Melhor Livro do ano de 1998, publicado em prosa no Brasil e a cerimônia oficial de premiação foi realizada sob a presidência da Professora e Acadêmica, Maria Aparecida de Mello Calandra, IWA, Presidente da Sociedade de Cultura Latina do Brasil em Mogi das Cruzes, São Paulo. No dia 15 de setembro de 2005 Clério José Borges foi homenageado como historiador do Município da Serra em solenidade realizada na Sala de Reuniões Flodoaldo Borges Miguel, no Plenário da Câmara Municipal da Serra. Na ocasião Clério recebeu uma Placa Especial, Diploma de Honra ao Mérito, Historiador Serrano.

Foi Conselheiro Titular do Conselho Estadual de Cultura do Espírito Santo, de 04/01/1989 a 18/02/1993, onde foi eleito e atuou como Secretário e Vice-presidente do CEC-ES, nas gestões dos Presidentes, Marien Calixte e Sebastião Ribeiro Filho. Após 18/02/1993 e até o ano 2000, passou a pertencer à Câmara de Literatura do referido Conselho, CEC-ES. Foi Conselheiro Titular da Câmara de Literatura do Conselho Municipal de Cultura da Serra, de 24/09/1997 a 20/07/2012, ou seja, 14 anos, 09 meses e vinte dias, tendo sido eleito Vice-Presidente de Plenário por diversas vezes. O Conselho Municipal de Cultura da Serra, CMCS, foi criado pela Lei N.º 1937, de 17 de dezembro de 1996 e Clério José Borges foi nomeado pelo Decreto 9905/97, de 24 de setembro de 1997, para compor o primeiro Conselho, como Conselheiro Titular da Área de Literatura, ficando como suplente o Escritor Valdemir Ribeiro Azeredo. A lei que instituiu o Conselho de Cultura da Serra foi de autoria da então Vereadora Márcia Lamas e foi sancionada pelo Prefeito da Serra da época, João Baptista da Motta. No dia 18 de junho de 1987, Clério José Borges é convidado para falar sobre o novo movimento da Trova no país, denominado Neotrovismo no Programa "Sem Censura" da TV Educativa do Rio de Janeiro. O programa foi exibido para todo o Brasil tendo como apresentadora a Jornalista Lúcia Leme. Junto com Clério participaram como entrevistados os atores de novelas da Rede Globo de Televisão, Carlos Alberto e Caíque Ferreira, entre outros.

Clério José Borges possui o Título de Cidadão Serrano, conferido pela Câmara Municipal da Serra, de acordo com o Decreto Legislativo nº 05, de 14 de dezembro de 1994, ‘‘em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao Município da Serra’’. Diploma em Chapa com Gravação Especial, datado de 26 de dezembro de 1994 e assinado pelo Presidente da Câmara Municipal da Serra, Vereador João Luiz Teixeira Corrêa. A indicação para a Cidadania Serrana, na Câmara Municipal, foi apresentada pela Vereadora do PSB da Serra, Professora Izolina Márcia Lamas da Silva. Clério é ainda Cidadão Cariaciquense, da cidade de Cariacica, ES, tendo recebido o título em solenidade da Câmara Municipal de Cariacica, ES, realizada no dia 14 de julho de 2022, por indicação do ilustre Vereador da Câmara Municipal de Cariacica, Edson Nogueira.

No dia 05/06/2010, na cidade de Itabira, MG recebeu o Troféu Carlos Drummond de Andrade, como o Escritor do ano de 2010. No dia 10/03/2012, Clério recebe o Troféu Pedro Aleixo, em Itabira, MG, como Destaque Cultural de 2012. No dia 07/07/2015 recebeu o título de Comendador e a Comenda de Mérito Legislativo Rubem Braga, da Assembleia Legislativa do Espírito Santo. Pertence as Academias de Letras de Vila Velha, São Mateus, Marataízes, Iúna e Cachoeiro de Itapemirim. Pertence ao Instituto Histórico e Geográfico do ES. Senador da Cultura, pela Sociedade de Cultura Latina, SCL. Correspondente da Academia Cachoeirense de Letras, (ES); da Academia Petropolitana de Letras, da Cidade de Petrópolis, (RJ); da Academia Brasileira da Trova e da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas, ALCEAR e outras Academias e Associações Literárias do Brasil.

Exerceu a função de Professor, tendo sido, Professor de "Moral e Cívica", na Escola de 1º Grau "Agenor de Souza Lée", no bairro Divino Espírito Santo, antigo Toca, em Vila Velha, em 1972. Ministrou aulas para sete turmas de 5ª Série de 1º Grau. Foi Professor de "Administração e Controle", no Instituto de Educação "Professor Fernando Duarte Rabelo" – Praia de Santa Helena – Vitória – ES; Professor de "Técnicas Comerciais"; "Administração e Controle" e "Economia e Mercado", no Colégio Comercial Brasil, no bairro de Cobilândia, Vila Velha, ES, com carteira assinada de 01/04/77 a 26/02/80. Professor de "Técnicas Comerciais", na Escola de 1º Grau "Desembargador Ferreira Coelho", no bairro da Glória, Vila Velha, ES e na Escola Municipal de 1º Grau “Juiz Jairo de Mattos Pereira”, de São Torquato – Vitória –ES; Professor de "Português e Literatura", no Instituto Educacional "Rio Doce", de Santo Antônio – Vitória – ES; Professor de "Administração e Controle" e "Economia e Mercado", na Escola de 1º e 2º Graus "Clóvis Borges Miguel", Sede da Serra – ES.

No Dia 10/02/2007, em pleno Carnaval Capixaba, Clério José Borges foi homenageado, no Sambão do Povo, em Vitória, ES, como Historiador pela Escola de Samba, Rosas de Ouro”, do Município da Serra, Espírito Santo, presidida pelo Carnavalesco, Marcos Caran. Clério desfilou como Destaque num Carro alegórico pois o enredo "Serra 450 Anos de Fundação”, foi baseado no Livro HISTÓRIA DA SERRA, de Clério José Borges. No dia 11 de dezembro de 2014, uma entrevista de Clério José Borges ao repórter Mário Bonella, sobre as ruínas da Igreja de São José do Queimado, palco de uma Revolta de Escravos em 1849 foi exibida para todo o Brasil e inclusive para o Exterior através do Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão.

Clério José Borges é ainda autor de mais de 15 Livros, entre eles, as obras literárias: Trovas Capixabas; Trovadores dos Seminários da Trova; Trovadores Brasileiros da Atualidade; O Trovismo Capixaba; Alvor Poético; O Vampiro Lobisomem de Jacaraípe; História da Serra (3 Edições). É autor ainda dos Livros, Serra em Prosa e Versos/Poetas e Escritores da Serra; Origem Capixaba da Trova; Dicionário Regional de Gírias e Jargões; Serra Colonização de uma Cidade; Maracajaguaçu, Braz Lourenço, José de Anchieta e Araribóia” e “A Mulher Heroína do Queimado, Aisha Keto Korowe Detokumbo, Benedita Torreão, Princesa que veio de além-mar”.

O livro de Clério José Borges sobre a mulher heroína do Queimado e que segundo o autor, procura dignificar e honrar a luta da mulher heroína da Revolta dos Negros Escravos do Distrito do Queimado, ocorrida na Grande Vitória, ES, em 1849, de nome Africano, Aisha Keto Korowe Detokumbo que no Brasil transforma-se em Benedita Torreão, a Bastiana do Queimado, princesa que veio do além mar, benzedeira e a médica do povo em 1849, publicado com recursos do FUNCULTURA do Governo do Estado do Espírito Santo teve vários lançamentos. O primeiro foi um pré-lançamento no dia 02 de agosto de 2023, no Auditório do Colégio Marista, da Cidade de Colatina, ES, durante a Sessão Solene de posse dos membros Acadêmicos Fundadores da Academia de Letras e Artes de Colatina.

Nos dias 17, 18 e 19 de agosto de 2023, na Feira Literária de Piúma, na Cidade de Piúma, Sul do Espírito Santo foram realizados lançamentos do mesmo livro de Clério José Borges, “A Mulher Heroína do Queimado, Aisha Keto Korowe Detokumbo, Benedita Torreão, Princesa que veio de além-mar”. No dia 29 de agosto de 2023, uma terça feira, com início às 19 horas, o Livro foi também lançado durante o Projeto Viagem pela Literatura da Biblioteca Pública Municipal Adelpho Poli Monjardim, da Prefeitura Municipal de Vitória, ES, sob a direção da Produtora Cultural, Elizete Caser, onde também foi realizado um Sarau Poético de encerramento do mês do folclore, o mês de agosto, com a participação da ACLAPTCTC. Também foram realizados lançamentos nos dias 26 de agosto, 30 de setembro e 28 de outubro no Sarau Poético Sábado Cult, no Shopping Tiffany Center em Vitória, ES e Lançamento Oficial na Cidade da Serra, ES, no dia 28 de setembro de 2023, na solenidade realizada em comemoração do Dia Municipal da Trova e do Dia Municipal do Historiador da Serra, no Auditório da Câmara Municipal de Vereadores da Cidade de Serra.

Clério José Borges
Enviado por Clério José Borges em 07/11/2023
Reeditado em 28/02/2024
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