26 de agosto de 1988.
Era há exatos 35 anos. Eu andava pelas ruas e prateleiras de Bienal do Livro. Eu conheci uma moça cega, Cecília, e li para ela poemas do que seria, menos de um ano depois, o meu livro "Espelhos em Fuga". Cecília me dizia: "Você precisa publicar esse seu livro".
Eu não sabia, não podia saber que o Eixo da minha Terra se alteraria naquele 26 de agosto de 1988. Irreversivelmente. Irremediavelmente. Eu não podia saber.