MOÇAMBIQUE

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Moçambique, oficialmente designado como República de Moçambique, é um país localizado no sudeste do continente Africano, banhado pelo oceano Índico a leste e que faz fronteira com a Tanzânia ao norte; Maláui e Zâmbia a noroeste; Zimbábue a oeste e Essuatíni e África do Sul a sudoeste. A capital e maior cidade do país é Maputo, anteriormente chamada de Lourenço Marques, durante o domínio português.

MOÇAMBIQUE é uma referência ao nome de um comerciante árabe, possivelmente Musa Al Bik, ou Mossa Al Bique, que vivia no território moçambicano ocupado pelos exploradores portugueses.

República de Moçambique

• Gentílico: moçambicano;

• Extensão territorial: 801.590 quilômetros quadrados;

• Localização: África Subsaariana;

• Capital: Maputo;

• Clima: tropical;

• Governo: república presidencialista;

• Idioma: português

• Religiões:

56% (cristianismo);

18% (islamismo);

26% (outras).

• População: 32.080.000 habitantes

• Densidade demográfica:29;habitantes/quilômetro quadrado

• Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,446 (baixo);

• Moeda: Metical;

• Produto Interno Bruto (PIB): US$ 15,78 bilhões

• PIB per capita: US$ 491;

• Gini: 54%;

• Fuso horário: UTC+2;

Relações exteriores:

• Organização das Nações Unidas (ONU);

• Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP);

• União Africana.

Moçambique está dividido em 11 províncias: Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica, Sofala, Gaza, Inhambane e Maputo, e a cidade de Maputo que tem estatuto de província. Eu particularmente sou da província de Nampula.

Capital:

Cidade de Maputo

Outras Províncias:

(Norte)

Niassa, Cabo Delgado, Nampula;

(Centro)

Zambézia, Tete, Manica, Sofala;

(Sul)

Inhambane, Gaza, cidade de Maputo e Maputo.

Moçambique é o único pais com um nome só que possui todas as vogais em sua escrita. O nome do país surgiu através da ilha de Moçambique, que foi a primeira capital do país. O idioma oficial é o português, mas existem muitos dialetos falados dentro do país. Por todo o lado existem crianças, e é uma população extremamente jovem.

O país relativamente populoso, mas pouco povoado, tem como maiores centros urbanos as cidades de Maputo, Beira e Nampula.

Bandeira Moçambicana

A bandeira de Moçambique possui o desenho de uma arma moderna, que simboliza os conflitos pela independência do país e geralmente composta por três faixas horizontais com as cores verde, preta e amarela, de cima para baixo, separadas por estreitas faixas brancas; sobreposto às faixas, junto à tralha, encontra-se um triângulo isósceles de cor vermelha, dentro do qual há uma estrela dourada de cinco pontas, com um livro ao centro, sobre a qual se cruzam uma arma e uma enxada.

O significado das cores, segundo a constituição da República de Moçambique, é o seguinte:

Vermelha – a luta de resistência ao colonialismo, a Luta Armada de Libertação Nacional e a defesa da soberania;

Preta – o continente africano;

Verde – a riqueza do solo;

Amarela-dourada – a riqueza do subsolo; e

Branca – a paz.

A estrela representa a solidariedade entre os povos, a arma AK-47 com baioneta simboliza de novo a luta armada e a defesa do país, o livro faz lembrar a educação por um país melhor e a enxada, a agricultura. É a única bandeira no mundo a incluir a ilustração de um fuzil moderno.

Línguas de Moçambique

Língua Oficial:

Português

Outras Línguas Nacionais:

Cicopi, cinyanja, cinyungwe, cisenga, cishona, ciyao, echuwabo, ekoti, elomwe, gitonga, maconde (ou shimakonde), kimwani, macua (ou emakhuwa), memane, suaíli (ou kiswahili), suazi (ou swazi), xichanga, xironga, xitswa e zulu.

A cultura de Moçambique

Em Moçambique, o povo macua lidera a maior parte da zona norte do país, e o norte da província da Zambézia. Emakuwa é a língua oficial do povo Macua. É o maior grupo étnico de Moçambique. E a cultura de Moçambique engloba aspectos de povos tipicamente africanos e de populações árabes e portugueses. O país possui diversas etnias, que têm particularidades culturais importantes, como língua e religião.

O cenário cultural de Moçambique é reconhecido mundialmente em razão dos seus renomados artistas plásticos, como Maimuna Adam, especialmente pela construção de artefatos de madeira e máscaras folclóricas, além do trabalho com pinturas de arte.

Os Moçambicanos também optam e dar vida a cultura regional usando o mussiro, um creme branco feito com plantas locais, no rosto pelas mulheres moçambicanas é comum devido a suas propriedades terapêuticas.

Dentre os principais costumes culturais de Moçambique estão o hábito de se comer com as mãos, de se vestir com vestes muito coloridas, especialmente as mulheres, de manter os dialetos tradicionais vivos, e de ser uma cultura muito alegre.

Comida típica Moçambicana

A Matapa é um dos pratos típicos mais saborosos e super nutritivos de Moçambique.

Outras comidas moçambicanas:

• Amêijoas com Leite de Côco.

• Arroz de Côco e Papaia.

• Arroz de Matapa.

• Bifinhos com Cajú

• Bolinho de Mandioca com Carne Seca.

• Bolinhos de Arroz Assados.

• Bolo Catembe.

• Bolo de Cajú e Batata.

Culinária tradicional continua a preservar as formas de confecção transmitidas desde um passado longínquo. Incluindo fortemente os pratos de: arroz n'tsoro, mapira, mele, nakuwo (milho), djampa (arroz de milho).

Recursos Naturais e referências turísticas:

Energia Hidroeléctrica, gás natural, carvão, minerais ( titânio, grafite, ...) , madeiras e produtos piscatórios.

Referências turísticas:

• Maputo.

• Inhambane.

• Tofo.

• Vilanculos.

• Ilha de Bazaruto.

• Parque Nacional Gorongosa.

• Ilha de Moçambique.

• Ilha do Ibo

• Arquipélago Quirimbas

• Parque do Niassa

• A Capela de Nossa Senhora de Baluarte, datada de 1522, é um dos prédios de arquitetura portuguesa mais antigos da porção sul do mundo.

• O monte Binga, situado na porção mais montanhosa de Moçambique, possui cerca de 2440 metros de altitude, sendo o ponto geográfico mais alto do país.

• O Parque Nacional da Gorongosa é uma das principais reservas de flora e fauna tipicamente africanas do Moçambique.

Principais Exportações:

Camarões; algodão; caju; açúcar e chá

Código Telefónico:

+258

Código postal:

1100

Código de internet

m.z

Danças tradicionais

As danças que mais se destacam são:

• Mapiko

• Xigubo

• Lingundumbwe

• Tahura

• Tamadune

• Tufo

• Nhau

• Maulide

Descrição das danças tradicionais:

Mapiko

é uma dança originária da comunidade makonde, e é sem dúvida, a dança mais conhecida e mais divulgada em toda a província de Cabo Delgado e até mesmo em todo país. A sua difusão chega a ultrapassar as fronteiras nacionais.

O mapiko, é uma das principais danças tradicionais makonde, é praticado nos ritos de iniciação e cumpri a função lúgubre, em caso de morte de um membro do grupo ou da comunidade. Pratica-se também em algumas cerimónias de investidura de chefes clânico-linhageiros (vahumu).

O elemento central do mapiko é o lipiko, dançarino principal, este deve estar, necessariamente, envolto em panos e mascarado. A máscara, tanto pode representar figuras de animais (coelho, leão, cão, leopardo, hiena), como também pode representar uma figura humana, que simboliza o espírito de um defunto a ser invocado. Da cintura para cima todo corpo do dançarino fica coberto de guizos.

A dança inicia com o tocar do batuque, likuti, e é acompanhada por um coro formado pela assistência, que se dispõe de modo a formar um corredor por onde deve passar o lipiko. Na extremidade, surge o dançarino que, à grande velocidade, entra no recinto de dança e se atira contra o muro formado pela assistência, que recua assustada. O coro canta e dialoga, através de gestos, com o lipiko.

Xigubo

É uma dança tradicional moçambicana e que representa a resistência colonial do país sobretudo na região sul. Maioritariamente praticada nas regiões interiores de Gaza e Maputo, a dança tem poucos praticantes ao nível das cidades.

Lingundumbwe

É uma versão feminina do mapiko, sendo a bailarina principal a mulher. Ela tanto pode ser adulta como adolescente. Aliás, o habitual tem sido uma rapariga adolescente, capaz de executar os movimentos com maior rigorosidade.

Para bailar no terreiro da aldeia, ou em qualquer outro recinto, ela é completamente coberta de panos da cabeça aos pés. Estes panos cruzam o tronco, partindo das espáduas até a cintura. A este nível é colocada uma capulana, localmente designada por inguvo ya magombe. Outras capulanas são dobradas várias vezes e enroladas nos braços e nas pernas da dançarina. Na execução da dança, essas capulanas abanam, acompanhando os movimentos rápidos, para trás e para frente, da jovem dançarina.

Na encenação, a bailarina segura nas mãos um ou dois lenços e um pequeno machado ou enxada. Na falta destes objectos, ela pode pegar na mão uma simples vara. Quando dança, o tronco da bailarina inclina-se ligeriramente para frente, dobrando sobre os rins, com os braços estendidos para os lados e para a frente, levemente curvados. Nessa posição, move-se em pequenos passos, abanando o tronco ao ritmo do batuque.

A dança tem lugar no lipanda, local onde decorrem as cerimónias de iniciação feminina. Todavia, a prática do lingundumbwe tornou-se de tal modo livre que toda a gente pode conhecer a mulher mascarada. Esta dança é a mais característica dos ritos femeninos, constituindo o principal divertimento das iniciadas, do primeiro ao último dia.

Os instrumentos do lingundumbwe compreendem um batuque principal (ntoji) e dois auxiliares, sendo umligoma e o outro o likuti.

A orquestra instrumental da dança é assegurada por homens. A presença masculina, á semelhança do que acontece com a maior parte das danças femininas, não só visa garantir o manejo dos instrumentos, como também serve para assegurar a protecção dos instrumentos, como também serve para assegurar a protecção dos respectivos agrupamentos, sobretudo em caso de deslocações.

Tahura

Considerada muito antiga pelos habitantes de Nanhupu, em Montepuez. Em língua makhuwa, tahura quer dizer “batuque grande”.

Participam na dança homens e mulheres adultos, que usam um pano preto cingido em forma de saia, uma camisola interior, um lenço branco e um cinto. Nas pernas, os dançarinos amarram chocalhos que, com o bater dos pés no chão, produzem um som. Dispõem-se em círculo, empunhando objectos como machadinhos, enxadas ou paus. Esta dança é praticada à noite, em cerimoniais fúnebres, ritos de iniciação e no período de colheitas.

Para assinalar este período, o chefe da aldeia organiza a recolhe de produtos para a confecção de otheka, um tipo de cerveja de fabrico caseiro. Bebe-se e dança-se toda noite, como forma de expressar alegria pelas colheitas conseguidas. Esta é também uma forma de manifestar agradecimento aos espíritos por terem proporcionado boas colheitas.

Os instrumentos são compostos por quatro tipos de batuques: um tahura grande, um likuti, um nikoni e um ntxuntxu. As canções retratam, essencialmente, o dia-a-dia da vida social e económica da comunidade.

Tamadune

É uma dança feminina. Os homens apenas participam como instrumentistas. A esta dança foi atribuído o nome de tamadune em honra de uma mulher makhonde, co-fundadora do grupo cultural, que era assim chamada.

É praticada por ocasião da recepção dos recém-iniciados, rapazes ou raparigas, e também em dias festivos. Não possui nenhum traje específico e, para a sua execução, as dançarinas formam um círculo, destacando-se duas a duas para o meio da roda.

Usa-se, como instrumentos, seis batuques: um ntodje, três makuti e dois magoma. As canções entoadas evocam alguns acontecimentos importantes da comunidade e factos ligados à Luta de Libertação Nacional, como é o caso do Massacre de Mueda.

Tufo

É uma dança de origem árabe, ligada à religião muçulmana, que pode ser praticada em cerimónias, festas e datas específicas do calendário islâmico. Ela tornou-se vulgar na região nortenha do país, mais precisamente, no litoral das províncias de Cabo Delgado, Nampula e Zambézia. É uma dança essencialmente feminina, na qual os homens apenas participam como instrumentistas. Todavia, há casos em que os grupos são compostos só por mulheres.

Participam na dança principalmente mulheres adultas. No momento da actuação elas apresentam-se, habitualmente, maquilhadas e com o rosto pintado de mussiro, um produto cosmético natural, que trata a pele feminina e empresta as mulheres um ar singular. Entre as dançarinas do tufo é estabelecida uma hierarquia, com a designação de uma rainha. Um dos critérios adoptados para a sua escolha é a graciosidade e beleza das linhas do rosto e do corpo, assimtomadas para simbolizar a feminidade da mulher makhuwa.

Na dança tufo, o rigor no traje e nos adornos são fundamentais. As mulheres e as raparigas usam um uniforme formado por capulana, blusa e lenço, quase sempre de cores garridas. As capulanas são amarradas à cintura, uma por cima da outra, cobrindo as pernas.

Nhau

A Dança Nyau foi certificada pela Organização das Nações Unida para Educação Ciência e Cultura (UNESCO) em Novembro de 2005,como .uma obra-prima do património oral e intangível da humanidade A dança Nhau, constitui a cultura dos habitantes da província de Tete, que exige bastante agilidade do seu dançarino, duma máscara de madeira e a dança tabu de ritos de iniciação.Como tradição dos habitantes desta província, usam certos símbolos de seus hábitos e costumes, como símbolos de maniqueira, que representam matéria prima para fazer sumo, doces, bebidas alcoólicas e alimentação , e o de cabrito que representa fonte de riqueza. Como uma indumentária deste povo, para mulheres ” chithero”, capulana com blusa “bhaju” mesmo tecido e os homens ” ngonda” tecido branco denominado “tchiria” para os adultos. Os mitos, Deus da chuva considerado “nsato”.

Maulide

Uma dança em vias de desaparecer. É uma demonstração da fé apresentada só por homens que dançam e cantam e com uma espécie de alfinete, navalhas, pregos grandes de aço ou ferro, espetos de ferro ou outros instrumentos afiados que se dá o nome de “tupachi”, que penetram no corpo, perfurando a carne e que tem como admiração do público esses dançarinos não sangram nem os corpos ficam com marcas das perfurações. Segundo a informação que obtive, para se preparar o corpo do dançarino para este ritual, eles ficam no mínimo 15 dias sem actividade sexual e sem comer polvo nem peixe. Esta dança era antigamente muito praticada nos casamentos islâmicos. Esta dança ainda pode ser encontrada na ilha de Moçambique, Angoche e Pemba.

Um dia desses venha visitar nosso belo e acolhedor MOÇAMBIQUE e use nossa gíria popular para saudações para dizer OLÁ, se diz: "Salama"

Nélio Da Costa José
Enviado por Nélio Da Costa José em 25/05/2023
Reeditado em 22/09/2023
Código do texto: T7797058
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