Sei la, falando de beijo
Me vi, me vejo e numa forma estranha de querer de alguma forma aparecer, um ego que não é de mim, mas sendo, preciso sentir e expressar o que sinto e o que quero sentir.
Sinto que não vai passar, sinto que já passou, e mais, sinto que preciso sentir novamente, o que acredito não ser na mesma escala, não será na mesma escala, e ao pensar na escala, na proporção em que me proponho e me disponho, que dizer muito , ser e estar muito.
Sei que não faz sentido, mas como posso dizer o sentido exato de escrever isso senão com base na vida, com base em tudo que quero, tudo que vivo, leio, assisto é baseado no romance, vivo, é , vivo sempre querendo viver um romance, não quero tanto romantizar, mas me deixar levar pelo romance de alguém, tudo tão hibrido, beijos vazios, sentimentos confusos, essa geração sequer sabe que é, quem foi, e muito menos quem vai ser, tudo é diferente.
Na minha adolescência os beijos eram todos bons, eu sentia falta de ar ao beijar, não sei se o problema sou eu, desaprendi, não sei mais como beijar, não existe qualquer paixão, sinto a tentativa de demonstrar paixão, e busco a conexão antes de tudo, mas disponho o beijo, não o beijo de amor, de paixão, mas um beijo apimentado.
Gosto de beijar, lembro de beijos doces, que me faziam, beijos que pareciam que naquela intensidade ia, podia, poderia me fazer chorar, lembro de beijos que eram tão excitantes que sequer sem usar as mãos, a delicia do beijo, a química e a conexão, me levava à tal êxtase.
Não sei se há qualquer chance de sentir novamente, se há alguma chance de sentir o primeiro toque, aquela tremedeira de tocar alguém e sentir que estou me tornando alguém que está amadurecendo para a sensualidade, é tão natural e tão comum, mecânico, é esse o nome, mecânico, é , e como pode, ainda toda essa, esse modo estranho de se conectar, alguém ainda achar que pode haver algum sentimento