Biografia de Raimundo Ferreira do Prado
BIOGRAFIA DE RAIMUNDO FERREIRA DO PRADO
(Meu querido e saudoso pai)
Raimundo Ferreira do Prado nasceu em 19 de julho de 1917, na Fazenda Barriguda, com a sede na margem direita do córrego Rabicho, a 30 quilômetros de Buritis (MG), na época distrito de Paracatu. Era filho único do fazendeiro Marinho Ferreira do Prado e de Maria Cândida Lopes.
Realizou seus estudos iniciais em escola particular na Fazenda Tamboril, distrito de Arinos (MG) e em Formosa (Goiás), em regime de internato, sob a orientação de padres holandeses. Com 17 anos ficou órfão de pai, tendo que assumir com a genitora a direção da Fazenda.
No dia 21 de setembro de 1941, aos vinte e quatro anos contraiu núpcias com Julieta Antônio da Rocha, nascendo dessa união seis filhos, a saber: Olga Ferreira do Prado, Maria da Pena (falecida aos 8 meses), Ordália Ferreira do Prado, Onofre Ferreira do Prado, Ornelina Ferreira do Prado e Ondina Ferreira do Prado.
Em 1953 com a venda da Fazenda Barriguda e a compra da Fazenda Ribeirão ou Curral Velho, mudou-se para a Fazenda Ribeirão, também denominada de Fazenda Curral Velho, a 15 quilômetros de Buritis.
Em 1957, mudou-se dessa vez para Buritis, a fim de acompanhar os filhos na escola, sendo necessário a contratação de administrador para auxiliá-lo nas diversas atividades do empreendimento rural.
Por fim, já viúvo, no dia 4 de setembro de 1959, veio a falecer de mal súbito, com apenas 42 anos, deixando os filhos órfãos e menores de idade. O sepultamento se deu no cemitério de Buritis, na época distrito de Unaí.
Naquele tempo, Buritis no noroeste de Minas, a exemplo de outras cidades do interior sofria com a infestação do inseto barbeiro, causador da doença de chagas, ceifando repentinamente a vida de grande parte dos moradores ainda muito jovens, como presume-se ter acontecido com o próprio Raimundo Ferreira do Prado, com a sua esposa Julieta Antônio da Rocha e com centenas de outras pessoas.
O lugar era agreste, primitivo e longe dos centros mais desenvolvidos, onde as pessoas não tinham os serviços básicos de saúde, informação, energia elétrica, geladeira, fogão a gás, estradas, automóveis, entre outros.