TAÍS ARAUJO - NÃO É FÁCIL MOSTRAR SEU VALOR NUM PAÍS RACISTA!!!
Abusos e desespero: Taís Araújo revela traumas nos bastidores de novelas da Globo e desabafa sobre passado
A atriz Taís Araújo, uma das mais famosas de sua geração, abriu o jogo sobre o que sofreu nos bastidores da Globo e emocionou com relato fortíssimo.
A atriz Taís Araújo, uma das mais famosas e influentes artistas dos últimos tempos, ainda continua em alta no programa '” The Masked Singer!”, onde ganha um bolada por temporada.
Tendo recentemente virado assunto por ter curtido um show longe do marido Lázaro Ramos, a famosa já interpretou papeis de destaque na teledramaturgia brasileira, como em 'Xica da Silva' e 'Viver a Vida'.
Essas duas novelas foram marcantes para a carreira de Taís Araújo, tanto no sucesso quanto em eventos traumáticos. Em uma entrevista à revista Piauí, a artista abriu o jogo sobre tudo que sofreu nos bastidores da Globo e revelou acontecimentos chocantes, a começar pela idade em que interpretou Xica da Silva.
Quando ganhou seu primeiro papel de destaque na extinta TV Manchete, Taís tinha apenas 17 anos, e um grande problema foi a sexualização de sua personagem, e consequentemente da própria atriz: "Eu era invisível na Barra da Tijuca, sequer beijei na boca de alguém do condomínio", disse recordando seu passado antes da novela.
A artista ainda relembrou uma série de traumas que sofreu do diretor Walter Avancini, que ela classificou como abusivo: "O Avancini era genial. Muito do que sei de comprometimento e disciplina, aprendi com ele. Mas era extremamente abusivo", desabafou Taís Araújo, lembrando que o profissional esperou ela completar 18 anos para vender suas fotos nua nos bastidores para veículos de imprensa.
"Ninguém me obrigou a fazer essas fotos, mas é claro que ali eu cedi às pressões", desabafou Taís Araújo.
ATRIZ ENTROU EM DESESPERO APÓS CRÍTICAS EM NOVELA
Ainda na mesma entrevista, Taís Araújo relembrou as críticas que sofreu por seu desempenho na novela 'Viver a Vida', onde foi escalada para viver a icônica Helena de Manoel Carlos: "Eu lia as páginas do roteiro sem enxergar nada. Eu não conseguia encontrar a personagem, entrei em desespero", desabafou.
"A culpa não foi minha. Ou não foi exclusivamente minha. Eu fui espinafrada e pensava que aquele era o fim da minha carreira. Todo mundo caiu na questão de tratar a personagem como branca, acreditando na democracia racial, de que somos todos iguais. Não é assim na rua, pois o Brasil é racista", completou a atriz.