Escritos.
Sobre uma escrivaninha, as mãos retornam ao movimento de outrora, onde apenas a presença da vela, da tinta e do papel eram notadas.
Ele escreve atendendo ao chamado do coração, há uma necessidade de romper os muros que o separa do todo.
Inicialmente lhe faltam as sílabas, depois passa a ver imagens que formarão textos imensos sobre o pouco tempo do seu rabisco. É tudo demasiado para o raro instante, dividindo-se entre o grito do "quero dizer" com o silêncio da necessidade de fechar o bocal.
Como na vida, há ciclos para tudo dentro deste grande oceano, que nos envolve chamado impermanência. E agora, amigos, é tempo de escrever!